INTRODUÇÃO: Cuidados paliativos envolvem princípios de melhora na qualidade de vida a pacientes diagnosticados com uma doença ameaçadora a continuidade da vida, sem chance de métodos/cuidados curativos, independente da idade, a qualquer momento da evolução da doença. Esses cuidados têm sido amplamente divulgados nos últimos anos, e a disponibilização desses cuidados abrange a formação de equipes paliativistas, a considerar o conhecimento adquirido durante a graduação e no ambiente de trabalho, com o intuito de facilitar a jornada do paciente, integrando aspectos psicológicos, espirituais, respeito aos desejos, e oferecimento de condições que possibilitem o conforto e a vida ativa até o momento da morte. OBJETIVO: Analisar o conhecimento dos profissionais sobre cuidados paliativos e a assistência prestada em uma unidade de terapia intensiva (UTI). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, realizado em março de 2024, em que foi aplicado um questionário semiestruturado com cinco questões de múltipla escolha a equipe multiprofissional da UTI. A amostra foi constituída por 32 profissionais, entre auxiliares de farmácia, enfermeiros, estagiários de enfermagem, técnicos de enfermagem, e fisioterapeutas, que participaram de uma educação permanente. RESULTADO/DISCUSSÃO: 63% dos profissionais são técnicos de enfermagem, 53% não tiveram formação em cuidados paliativos, 81% dos respondentes sentem-se aptos para cuidar de pacientes em cuidados paliativos e 100% referiram dialogar sobre cuidados paliativos e implantação de medidas de alívio da dor em sua prática clínica. CONCLUSÃO: Conclui-se que parte significativa dos participantes sentem-se aptos a cuidar de pessoas que precisam de cuidados paliativos e dialogam sobre esses cuidados no processo de trabalho. Entende-se que a implementação de processo formativo sobre cuidados paliativos no processo de trabalho é imprescindível.