A colostomia é um procedimento cirúrgico no qual parte do intestino grosso (cólon) é exteriorizado de forma temporária ou permanente. O paciente colostomizado não tem controle sobre a saída dos excrementos corporais, o que gera a necessidade de cuidados especiais para evitar complicações relacionadas ao estoma. Caracterizar o papel da enfermagem através da assistência e intervenções necessárias nos cuidados ao colostomizado, destacando ainda a importância dos enfermeiros no acompanhamento desses pacientes. Seguiu-se o método de revisão integrativa da literatura, a partir de pesquisas publicadas nos últimos 10 anos, em português, considerando o tema cuidados de enfermagem para pacientes colostomizados. Definiu-se como bases de dados a PubMed, Scielo e BVS, e, como palavras-chave: "colostomia", "cuidados de enfermagem" e "reabilitação". A análise descritiva destaca a necessidade de preparo técnico do enfermeiro para atendimento especializado aos colostomizados, principalmente pela dependência que tais pacientes têm do ponto de vista físico e emocional. As ações mais solicitadas ao serviço de enfermagem são: revisão contínua do procedimento e dos materiais, dieta alimentar e apoio emocional, através do pedido de visitas domiciliares constantes. Nesse sentido, evidencia-se que a colostomia é uma procedimento que exige grande preparo técnico e emocional por parte do profissional da enfermagem. A eficácia dos cuidados dos profissionais da enfermagem de apoio aos pacientes colostomizados depende, em grande parte da implementação de práticas de atenção integral e do aperfeiçoamento profissional, buscando oferecer também o suporte emocional a tais pacientes. Desenvolver protocolos padronizados pode ser um passo importante para otimizar o cuidado e melhorar o bem-estar dos colostomizados.