Introdução: O Ministério da Saúde criou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em 2002 para gerenciar e fornecer atendimento qualificado e eficiente para emergências de pequeno e médio porte extra-hospitalar. O serviço tem vivenciado um crescimento exponencial, causando preocupação para a comunidade acadêmica. É crucial especificar limites geográficos, população, atividades e serviços para garantir acessibilidade e eficiência operacional. A atenção primária à saúde desempenha um papel crucial nas unidades de saúde, organizando os serviços com base em elementos essenciais especificados na legislação e nas determinações da Comissão Tripartite. A enfermagem se expandiu, com o Atendimento Pré-Hospitalar (APH) sendo de grande importância na comunidade, contribuindo assim com mais eficácia no atendimento móvel. Objetivo: Identificar na literatura atual evidências práticas sobre o atendimento do SAMU 192 no Brasil. Método: Foi realizada uma revisão de literatura nas seguintes bases de dados da biblioteca virtual em saúde: Lilacs e Scielo, utilizando como descritores "Enfermagem em Emergência, Atendimento de Emergência Pré-Hospitalar e SAMU". Como critério de inclusão foi utilizado artigos publicados na íntegra, em português ou inglês, gratuitos, com recorte temporal de 2014 A 2023 e que destacam as práticas inovadoras para a qualidade do cuidado e identificação da questão da pesquisa. Resultados/discussão: Foram encontrados 10 artigos e anualizados após aplicação do filtro. 5 artigos foram analisados, a natureza dos casos atendidos pelo SAMU no Brasil, geralmente é clínica ou trauma. Isso destaca a importância do conhecimento profissional e das habilidades técnicas para lidar com os desafios devido ao crescimento populacional e de doenças crônicas, bem como atenção redobrada aos traumas de qualquer natureza. O estudo também destacou a falta de infraestrutura, comunicação e investimento em rádio e celulares, o que às vezes dificulta o uso desse serviço. Considerações finais: Desta forma é imprescindível investir de forma efetiva e cuidadosa com foco na população, principalmente a de baixa renda que dependem exclusivamente do SUS para garantir o cuidado com a sua saúde e proteção vida, focando na prevenção, promoção, recuperação e habilitação da saúde, bem como com todos os órgãos envolvidos nesta área como os gestores, conselhos de saúde, prestadores e usuários, visando à melhoria e articulação de toda a Rede de Atenção à Saúde do município.