INTRODUÇÃO: Conforme o Ministério da Saúde, em 2021, foram detectados 1.088.536 casos de pessoas vivendo com Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV)/Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida (AIDS). Os registros, anteriormente citados, referem que ocorreram mais de 11 mil óbitos resultantes de complicações/doenças oportunistas relacionadas à AIDS. Apesar da Terapia Antirretroviral (TARV), ofertada de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde 1996, ser fundamental para o tratamento e gerar inúmeros benefícios, manter a adesão ao tratamento do HIV/AIDS tem se revelado um desafio significativo. OBJETIVO: Identificar os fatores relacionados à adesão ao tratamento de pessoas convivendo com HIV/AIDS. MÉTODO: Trata-se de uma revisão de literatura do tipo narrativa, realizada de maio a junho de 2024, nas seguintes bases de dados: Scielo; Biblioteca Virtual em Saúde (BVS); PUBMED e LILACS. Utilizaram-se os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Cooperação e adesão ao tratamento", "HIV" e "Terapia antirretroviral de alta atividade", combinados com o operador booleano AND. Dessa forma, os critérios de inclusão foram: artigos do tipo original e relatos de experiência, publicados nos últimos cinco anos, em português, disponíveis gratuitamente na íntegra e como exclusão, carta ao editor, revisão de literatura e ensaios teóricos. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Os selecionados, publicados nos anos de 2019 a 2022, que enfocaram o desafio da adesão ao tratamento ofertado pelo SUS, nos diversos públicos: infantil, adultos e idosos, apontando fatores facilitadores e dificultadores. Dentre esses fatores, destacam-se os seguintes como facilitadores: o acompanhamento psicológico e a comunicação entre profissionais e pacientes, utilizando uma linguagem mais acessível para facilitar a compreensão do indivíduo convivendo com HIV/AIDS sobre sua situação. Enquanto aspectos que dificultam, cita-se: a evasão do tratamento por baixa escolaridade e condições socioeconômicas desfavoráveis. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Conclui-se, que se faz necessária uma conduta de melhoria dos profissionais de saúde, buscando entender a problemática e descobrir estratégias para melhorar os índices de adesão à TARV. Particularmente, destaca-se que a equipe multiprofissional tem um papel relevante nessa adesão ao tratamento por estar em acompanhamento contínuo desses sujeitos.