
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
GERENCIAMENTO DE OPME PELA ENFERMAGEM NA CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO DO HU UNIVASF
Relatoria:
Imna Mirella Rocha Lourenço Ferrari
Autores:
- TÂMARA MARIA DE FREITAS COELHO
- LAÍSA CALLINY DO NASCIMENTO SANTOS
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
As Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) são materiais de consumo utilizados na assistência à saúde do paciente e relacionados a uma intervenção médica, odontológica ou de reabilitação, diagnóstica ou terapêutica. O estudo foi realizado em um hospital de ensino da região do Vale do São Francisco com referência para os 53 municípios da Rede Interestadual de Atenção à Saúde Pernambuco-Bahia – Rede PEBA, possui 149 leitos ativos com perfil de atendimento de urgências e emergências que incluem politraumatismo, neurologia e neurocirurgia, traumato-ortopedia (alta complexidade), cirurgia geral, cirurgia vascular, cirurgia bucomaxilofacial, clínica médica e cirurgia plástica restauradora, com atendimento multidisciplinar das equipes de saúde. Considerando o perfil de atendimento e o crescente consumo de materiais cirúrgicos com tecnologias que permitam tratamentos mais avançados, como o OPME, e o desafio da central de material e esterilização para garantir controle e realizar o gerenciamento, objetiva-se com o presente estudo, apresentar o fluxo do processo de trabalho da enfermagem durante o recebimento das caixas de OPME na Central de Material e Esterilização (CME) bem como a conferência do material utilizado e reposição das caixas. Trata-se de relato de atuação em serviço com o intuito de garantir e propagar a adoção de boas práticas na instituição, a fim de assegurar a qualidade e segurança na assistência ao paciente. Nesse sentido, buscou-se o aprimoramento do serviço e o aperfeiçoamento no atendimento por meio da implantação de instrumentos de controle de qualidade, que incluem marcação das caixas de OPME com fitas de identificação, construção de catálogo fotográfico, elaboração de Procedimento Operacional Padrão (POP) das etapas envolvendo o processamento de OPME, implantação de fichas de consumo de sala por tipo de caixa de OPME, planilhas de controle de pacientes que utilizam OPME, elaboração de termo circunstanciado de avaria de implantes e instrumentais de OPME, controle manual de rastreabilidade de lote e realização periódica de treinamentos com as equipes de enfermagem da CME e centro cirúrgico. Contudo, é possível pontuar diversas dificuldades que interferem na prática de um controle efetivo durante o processo de uso de OPME, desde o déficit de profissionais de enfermagem à ausência de um sistema informatizado de rastreabilidade causando impacto direto nos ritos de controle.