Introdução: Alterações na frequência cardíaca fetal podem associar-se à oxigenação inadequada, por essa razão a identificação dessas alterações leva à aplicação de intervenções oportunas para redução de risco de hipóxia ou óbito. Vale ressalta que, a qualidade da Ausculta intermitente durante o trabalho de parto é influenciada diretamente pela qualidade da assistência realizada pela equipe multiprofissional. Objetivo: Relatar experiência acadêmica na realização da Ausculta da frequência cardíaca fetal durante trabalho de parto normal. Método: Estudo descritivo do tipo relato de experiência, vivenciado por acadêmicas da Universidade Federal do Maranhão, durante aulas práticas supervisionadas em junho de 2024, referentes à disciplina Saúde da Mulher. A vivência ocorreu na Maternidade de Alto Risco (MARI) da cidade de Imperatriz - MA, no Centro de Parto Normal, com o intuito de monitorizar o bem-estar fetal no trabalho de parto. Discussão: Na ocasião, foi possível acompanhar gestantes primíparas e multíparas de 34 a 41 semanas em fase ativa do trabalho de parto, com mais de 5 cm de dilatação, contrações regulares e ritmadas. Na admissão foi realizada coleta de dados e ausculta do BCF, através do sonar doppler ou da cardiotocografia, e orientações sobre frequências e intervalos de tempos utilizados. A princípio, nos leitos, foi realizada ausculta intermitente em intervalos de 30 minutos na 1° fase do trabalho de parto e 15 minutos na 2° fase. Neste contexto, a Avaliação da vitalidade fetal oferece uma abordagem sistemática pois envolve histórico obstétrico e condições clínicas atuais. Durante o período de prática, foi observada a importância do saber prático das técnicas utilizadas na ausculta. Logo, a vivência motivou a reflexão sobre a perspectiva de aprendizado através da assistência realizada. Quando se trata da assistência realizada no Centro de Parto Normal, é indispensável o cuidado humanizado, sobretudo da equipe de enfermagem, a fim de além de trazer conforto a gestante, evitar complicações. Conclusão: A monitorização do bem-esta fetal é uma estratégia crucial para o desenvolvimento do parto humanizado, e deve ser realizado de forma sistemática. Com essa experiência inferimos pontos positiva no intraparto, através da promoção, proteção e apoio a parturiente a fim de promover bem-estar da mãe e filho. Além disso, é evidente, que a vivência teórico-prática se mostra eficiente para fortalecer o conhecimento e melhor formação acadêmica.