INTRODUÇÃO: A enfermagem obstétrica tem executado um importante papel no cuidado das mulheres, ganhando destaque especialmente na atuação no CPN a partir da implementação da Rede cegonha. Assim, a formação de enfermeiras especialistas tem sido uma política recorrente para a qualificação profissional no âmbito do SUS através do Programa Nacional de Residência em Enfermagem Obstétrica, que, desde 2012, tem sido incentivado pelo Ministério da Saúde (MS) na formação de enfermeiros obstétricos, cujo objetivo é atuar no cuidado à saúde da mulher, nos processos de saúde reprodutiva, pré-natal, parto, nascimento e puerpério, e da família, orientado pelas políticas de saúde vigentes do país. O CPN constitui o importante marco político do movimento da humanização e do resgate da mulher, tendo a enfermagem obstétrica como mediadora dessa ruptura assistencial ao campo do nascimento, com a valorização do parto centrado na fisiologia e não mais no aspecto biológico. Ressalta-se que a sua atuação está de acordo com a Lei nº 7.498 de 25 de junho de 1986 (Lei do Exercício Profissional da Enfermagem), sendo o seu exercício na assistência ao parto normal sem distócia e como um profissional capacitado e habilitado para garantir um cuidado humanizado, integral, qualificado e seguro. OBJETIVO: Descrever a experiência das Residentes de Enfermagem Obstétrica na assistência ao parto humanizado em um Centro de Parto Normal intra-hospitalar em uma determinada maternidade. MÉTODOS: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de caráter descritivo, realizado em um centro de parto normal intra-hospitalar, em uma determinada maternidade na cidade de Manaus-AM, nos períodos de março a maio de 2024. RESULTADOS: Durante o contato com alguns partos notou-se o protagonisno da parturiente, a criação de vinculo neste momento, em algumas unidades é permitida a presença de mais um acompanhante de sua livre escolha, a posição na qual deseja parir, tendo em vista, que muitas já vêm com a posição ginecológica na cabeçam, mas deixamos claro que a escolha da posição é dela e o no momento estamos ali para assisti-lá. CONCLUSÃO: Desse modo consegue-se perceber que a atenção fornecida às mulheres admitidas no CPN, diante de um bom acolhimento, das práticas baseadas em evidências, da escolha informada e da sua autonomia, permite garantir um cuidado com a valorização da humanização para um cuidado integral, individualizado, qualificado e seguro.