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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
SORRISO DE PLANTÃO: USO DAS TECNOLOGIAS LEVES NO AMBIENTE HOSPITALAR EM UM PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Relatoria:
Sara Gabriela Tenório de Araújo
Autores:
  • Maria Rosa da Silva
  • Alyce Vitória Costa Tavares
  • Maria Daniely Pereira dos Santos
  • Maria Júlia Lopes de Barros Lima
  • Nadielson de Freitas Abas
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Sorriso de Plantão é um projeto de extensão universitária que surgiu em 2002 a partir da ideia de universitários de levar a ludoterapia para um hospital universitário da cidade de Maceió-Alagoas. Com os anos o projeto se expandiu e se consolidou levando tecnologias leves através dos palhaços de hospital para 6 hospitais na cidade. O riso, se mostrou uma grande ferramenta para o auxílio de tratamento de enfermidades entre adultos e crianças hospitalizadas, dessa forma, o projeto leva os universitários de diversas áreas de conhecimento a vivenciarem a ludicidade todos os sábados à tarde no ambiente hospitalar, fazendo o extensionista sair da sua zona de conforto e buscar formas de aliviar o estresse, medo e frustração da internação do paciente e seu acompanhante por meio do riso, música e brincadeiras. OBJETIVO: Apresentar a experiência pela visão do universitário de enfermagem extensionista do referido projeto sobre o uso das tecnologias leves em um hospital da cidade de Maceió-Alagoas com crianças hospitalizadas. METODOLOGIA: Relato de experiência de universitários extensionistas do projeto Sorriso de Plantão do curso de enfermagem e a visão prática da terapia do riso no ambiente hospitalar com crianças e seus acompanhantes, no auxílio do processo de internação e alívio no tratamento. RESULTADOS: A vivência do projeto ratificou a importância do riso para a convivência no ambiente hospitalar, visto que, o estresse de procedimentos invasivos, incerteza do tratamento e medo da doença podem tornar o período de internação difícil e a chegada dos palhaços de hospital com suas músicas, cores, brincadeiras e conversas fazem esses indivíduos esquecerem seus problemas e abraçarem o riso e a alegria da brincadeira, mesmo que por instantes. Na vivência é visto como a dor pode se transformar em descontração na interação palhaço de hospital com os pacientes e/ou acompanhantes, onde a ansiedade pela chegada dos palhaços torna o processo de internação mais leve e facilita o avançar do tratamento, sendo o palhaço uma distração na realização de procedimento, um abraço no momento da dor e uma canção no silêncio do hospital. CONCLUSÃO: A experiência de atuar como um palhaço de hospital para os extensionistas expandiu a visão sobre o cuidado, mostrando que o paciente não é apenas um diagnóstico de enfermagem e que se pode buscar ferramentas simples para favorecer uma melhora da qualidade do bem-estar no meio hospitalar e a relevância dos profissionais acolherem.