No contexto brasileiro, as Infecções de Sítio Cirúrgico ocupam a terceira posição entre todas as infecções em ambientes de saúde, abrangendo de 14% a 16% dos pacientes hospitalizados com IRAS. Deste modo as ISC é uma das principais complicações pós-operatória sendo definidas como um processo infeccioso que acomete tecidos, órgãos e cavidades, podendo estar presentes em qualquer tipo de procedimento cirúrgico. Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar as ações de controle de microrganismos desenvolvidos no ambiente hospitalar que interferem no surgimento das infecções de Sítio Cirúrgico. Este estudo consiste em uma revisão integrativa da literatura. As bases de dados utilizadas foram, PUBMED, LILACS e SCIELO, após a leitura e avaliação dos documentos escolhidos, foram selecionados 23 artigos para a composição final do trabalho. Os estudos analisados evidenciam a importância do banho de clorexidina, não remoção dos pelos; preparação do sítio cirúrgico, ao ambiente cirúrgico, à antissepsia cirúrgica das mãos com antisséptico degermante ou com produto à base de álcool, ao potencial de contaminação da ferida operatória, tempo de duração cirúrgica e à troca de luva estéril. Conclui-se para a importância da implementação de um protocolo de prevenção de infecção de sítio cirúrgico, tendo em vista, que são medidas com evidencias científicas com resultados positivos no controle dessas infecções de sítio cirúrgico.