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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
A VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA PARACOCCIDIOIDOMICOSE NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
Relatoria:
André Luiz de Souza Braga
Autores:
  • Ana Carolina Rocha Petrone
  • Maritza Consuelo Ortiz Sanchez
  • Pedro Ruiz Barbosa Nassar
  • Barbara Pompeu Christovam
  • Miriam Marinho Chrizostimo
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
Introdução: A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica endêmica da América Latina, sendo o Brasil o país mais afetado. Entre as doenças endêmicas parasitarias no país, é uma das dez causas de morbimortalidade. Por ser um agravo que não integra a lista nacional de doenças e agravos de notificação compulsória, não é um objeto de vigilância epidemiológica de rotina e consequentemente, seus dados epidemiológicos são restritos. Objetivo: sintetizar, a partir de evidências, a vigilância epidemiológica da paracoccidioidomicose (PCM) no Brasil. Métodos: Revisão integrativa de literatura, que objetivou encontrar estudos voltados para a vigilância da paracoccidioidomicose no Brasil. Desenvolvida nas recomendações PRISMA-ScR. A pergunta norteadora foi: como ocorre o monitoramento epidemiológico da PCM no Brasil no intento de corroborar com medidas mais assertivas no controle do agravo? Selecionou-se estudos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde, nas bases: LILACS e MEDLINE e na SCIELO, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde: “Epidem$”, “Paracoccidioidomicose”, “Paracoccidioidomycosis” e “Brasil”. A busca ocorreu em dezembro de 2023 e incluiu-se estudos originais a partir do ano de 2013. Resultados: Das 298 publicações encontradas, escolheu-se 13 estudos para a análise. Na maioria, os estudos são da região sudeste, com autores médicos e biólogos. A pesquisa revelou que a notificação compulsória se apresenta como um benefício eficaz para a vigilância da PCM. Conclusão: A vigilância epidemiológica da paracoccidioidomicose no Brasil encontra-se fragmentada, devido a não compulsoriedade de sua notificação. Nos estados em que ela ocorre, observou-se uma similaridade na realização do mapeamento das regiões mais afetadas e o perfil das populações, e ainda capacitações das equipes, qualificando-as para identificar as manifestações e diagnóstico precoce.