Introdução: a aceitação em receber a vacina contra uma doença infecciosa é reconhecida como a principal estratégia capaz de controlar a propagação da doença e garantir o sucesso dos programas de imunização. Objetivo: analisar os determinantes comportamentais relacionados a adesão vacinal contra a COVID-19, por mulheres gestantes, à luz do modelo de crenças em saúde. Métodos: estudo transversal, de campo, descritivo, prospectivo, utilizando o método quantitativo. A coleta de dados será realizada nas Unidades Básicas de Saúde da Cidade de Ouricuri – Pernambuco. A amostra será composta por 60 mulheres gestantes. Farão parte da pesquisa, as mulheres gestantes, independentemente da idade gestacional, acima de 18 anos. Utilizou-se estatística descritiva. Resultados/discussão: participaram do estudo mulheres de com faixa etária entre 18-41 anos. Destas 46,66% não se encontravam com o esquema completo para vacina contra a covid-19. O fator susceptibilidade mais favorável para contribuir com adesão vacinal foi o medo de contrair a COVID-19, revelado por 81,6% das participantes. Considerar a COVID-19 uma doença perigosa, segundo afirmação de 65% das mulheres foi o fator severidade de maior relevância. O domínio benefícios percebidos que mais destaque para contribuir com a vacinação foi o entendimento que o número de mortes foi reduzido após a distribuição dos imunizantes contra o referido vírus, segundo relato de 91,6% das gestantes. No aspecto barreiras percebidas, o medo de reação adversa foi identificado como um determinante para o atraso vacinal. Considerações finais: considerar os fatores condicionantes capazes de contribuir com a adesão vacinal é uma estratégia imperiosa para o fortalecimento das ações de vigilância no combate ao coronavírus e do programa nacional de imunização.