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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
CARIMBO DA PLACENTA COMO FORMA DE HUMANIZAÇÃO DO PARTO: RELATO DE EXPERIENCIA
Relatoria:
Claudia Michele Teixeira da Silva
Autores:
  • Anne Rafaela de Figueredo Rego
  • Juliana Oliveira Sousa e Mendes
  • Lucas Francisco da Silva Correia
  • Márcia Regina da Silva Oliveira
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÂO:A placenta humana é considerada um órgão fetomaterno, pois se desenvolve apenas durante a gestação num trabalho conjunto entre mãe e bebê e é expulsa após o nascimento. Tem função mediadora entre o corpo materno e o corpo fetal, responsável pela transferência de gases para o feto, papel desempenhado pelos pulmões ao nascimento. A placenta exerce diversas funções fisiológicas durante a gestação, mas o que é unânime é o seu valor simbólico e os mistérios que permeiam esse órgão. Dessa forma, o design único de cada placenta pode ser registrado no papel, criando uma linda memória em forma de arte e eternizando aquela que é considerada como o fio condutor, a conexão física entre mãe e bebê durante toda a gestação. OBJETIVO: Relatar a experiência da equipe de enfermagem e bolsistas do projeto Retratando Historias, Memórias e A(feto), acerca da confecção do carimbo da placenta em uma maternidade do RN. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência realizado por voluntários da UFRN, juntamente com profissionais de uma maternidade do RN referência em atendimento de gestantes de risco habitual. Para realização do carimbo da placenta, os profissionais dispõem dos seguintes materiais: gazes, tinta guache, pincel, papel ofício A4. RESULTADOS: Para realização do carimbo da placenta inicialmente é orientado a mãe e a família sobre o que se trata, como é realizado e o seu significado simbólico, após o consentimento é realizado a pintura em etapas. Na 1° etapa a placenta é disposta na bancada com sua face fetal voltada para cima, é retirado o excesso de sangue com gazes, em seguida, realizado a pintura do cordão umbilical e dos vasos e com cores diferentes, realizando a pintura de toda a parte fetal. Na 2° etapa, com um papel oficio posicionado sobre a placenta pintada realizando uma leve pressão no papel contra a placenta aguardando um minuto para sua retirada. Após a secagem da pintura os profissionais deixavam mensagens de carinho e dados relacionados ao nascimento do bebê como: peso, altura, data do nascimento, quem assistiu o parto. CONCLUSÃO: Esta foi uma experiência única para os estudantes e profissionais de de enfermagem, por meio da qual possível compreender, que apesar de atuarmos em um ambiente intrahospitar e por muitas vezes a placenta ser considerada como lixo hospitalar, os profissionais de saúde precisam atuar em práticas de humanização como esta, promovendo boas lembranças para a família.