
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
O PAPEL DO ENFERMEIRO NA ASSISTÊNCIA DOS CUIDADOS PALIATIVOS NA PEDIATRIA
Relatoria:
Emeson Carlos Pimenta Meneses
Autores:
- Camila Tácila da Silva Rodrigues
- Paulo Geovane Pestana Pinheiro
- James Carlos Pereira Gomes
- Thalia Samanda dos Santos
- Alice Bianca Santana Lima
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: Cuidado Paliativo Pediátrico é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma assistência integral e dinâmica para cuidar do corpo, mente e espírito. Além disso, oportuniza de forma humanizada o processo de cuidado à criança e fornece apoio à família em todas as etapas, inclusive no período de luto. Objetivo: Descrever o papel do enfermeiro na assistência dos cuidados paliativos na pediatria. Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, realizado a partir da elaboração da questão norteadora: Qual o Papel do Enfermeiro na Assistência dos Cuidados Paliativos na Pediatria?. Os critérios de inclusão foram artigos publicados nos últimos 5 anos nos idiomas português, Espanhol e inglês. A busca na literatura ocorreu em junho a julho de 2024, nas bases de dados: Medical Literature Analysisand Retrieval System Online, Literatura Latino Americano e do Caribe em Ciências da Saúde e Base de dados em enfermagem. Foram utilizados descritores e combinação entre eles: "Enfermagem de Cuidados Paliativos na terminalidade da vida" AND "Oncologia" AND "Pediatria", foi obtido o total de 6 artigos completos. Resultados/discussão: A equipe de enfermagem que atua em cuidados paliativos pediátricos direciona o protagonismo e a autonomia à criança, ao adolescente e sua família. Ele está presente desde a indicação de cuidados paliativos, comunicação à família e prestação de cuidados voltados ao conforto, qualidade de vida e alívio do sofrimento. Nessa perspectiva, o acompanhamento em cuidados paliativos acontece contemplando os três níveis de intervenção: o físico, referente aos sinais e sintomas, como náuseas e dor; o psicossocial para identificar seus medos e preocupações; e a espiritualidade. Intervenções não farmacológicas, com o uso de compressas, escuta ativa e o suporte emocional, para alívio do sofrimento e promoção do conforto são essenciais e indispensáveis. A assistência ao cuidado paliativo deve trazer a percepção de que sempre existe algo a ser feito, independente do diagnóstico, os questionamentos não devem se deter ao tempo, mas sim, a qualidade de vida. Considerações finais: Neste contexto, percebe-se a importância do enfermeiro na atuação dos cuidados paliativos, este é responsável por ter uma visão e prática holística, humanizada, com foco não apenas no cuidado físico ou na doença, mas sim, na vida da criança como um todo, perpassando os aspectos físicos, sociais, familiares e espirituais.