Introdução: Inovações no mundo tecnológico provocam transformações na gestão de serviços, bem como a inserção digital nas áreas da saúde. A telessaúde propõe o aprimoramento dos processos de assistência à saúde, diagnóstico, e interprofissionalidade pela realização de atividades a distância. Sendo uma ferramenta de grande impacto sobretudo para o enfermeiro, em sua atuação sobre a comunicação, ensino, e gestão. Objetivo: Descrever através do levantamento bibliográfico a atuação do enfermeiro no uso das tecnologias de telessaúde. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada através da base de dados MEDLINE, por meio da BVS utilizando os Descritores em saúde: "Saúde digital" , "Telessaúde", e “Profissional de Saúde”. Os artigos foram submetidos aos critérios: publicações em português, entre os anos 2019 e 2024, que possuem texto completo. Assim, foram encontrados dois artigos. Discussão: Necessidades emergentes como o período da pandemia do coronavírus (COVID-19) levaram a uma maior inserção da telessaúde no dia a dia do enfermeiro. Novas modalidades de cuidado foram abordadas e mantidas. A tele-educação, teleconsulta e teleorientação associadas às consultas realizadas em nível individual e coletivo permitiram a troca de informações entre os profissionais e pacientes possibilitando que o enfermeiro atuasse no diagnóstico de doenças em curto prazo, no apoio terapêutico, e sob o atendimento de moradores com limitações de deslocamento, trazendo maior acessibilidade aos serviços. Além disso, essas ferramentas trouxeram maior diversidade de especificidades para atuação do profissional de saúde. Considerações finais: Ressalta-se portanto que a telessaúde em enfermagem é um processo emergente, não de substituição do conhecimento do enfermeiro mas de complemento para atendimento ao paciente. Desta forma, vem ganhando espaço e exige o incremento de novas tecnologias que surgem com base nas necessidades emergentes.