INTRODUÇÃO: Segurança do Paciente é compreendida como a redução do risco de dano desnecessário associado à atenção à saúde. Dentre os protocolos estabelecidos pelo Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), apresenta-se o de higienização das mãos como mecanismo para evitar infecções. Com isso, o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) é a instância do serviço de saúde responsável por promover e apoiar a implementação de ações voltadas para a segurança do paciente. OBJETIVO: relatar a experiência adquirida na realização de ações educativas de higienização das mãos. MÉTODO: trata-se de um Relato de Experiência acerca das vivências de discentes do Curso de Graduação em Enfermagem, da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN, Campus Caicó), enquanto membros do Projeto de Extensão Segurança do Paciente, em uma atividade educativa sobre higiene das mãos. A execução dela deu-se juntamente com o NSP do Hospital Estadual Telecila Freitas Fontes, com a participação dos profissionais da instituição, em maio de 2024. RESULTADOS/DISCUSSÃO: nas atividades desenvolvidas foram utilizadas abordagens didáticas, lúdicas e interativas para reforçar aos profissionais do hospital a importância da higienização correta das mãos e consolidar o conhecimento de conceitos essenciais desse protocolo. Foi utilizada a câmara de luzes fluorescentes, na qual a pessoa fazia a higiene das mãos com álcool em gel neon para visualizar se envolveu todas as partes dos membros. Ademais, houve o banner de ligar cada passo da limpeza à ordem adequada, brincadeira do “passa ou repassa” com perguntas acerca do protocolo, “show do milhão” e jogo da memória com ilustrações do processo de higiene. Foi visto, também, que ainda há muita resistência por partes dos profissionais em se fazerem presentes neste tipo de ação. CONSIDERAÇÕES FINAIS: a realização de ações educativas a respeito da segurança do paciente configura-se como estratégia imprescindível para o fortalecimento das boas práticas na assistência à saúde, reduzindo o risco de eventos que afetem o indivíduo. Além disso, a ludicidade utilizada permite uma maior integração dos profissionais e alunos e momentos de descontrações no ambiente de trabalho. Porém, ainda é preciso estimular a promoção da cultura de segurança do paciente, para que haja mais adesão dos profissionais da saúde. Por fim, essas atividades possibilitam aos discentes uma aprendizagem efetiva, correlacionando a teoria com a prática e compartilhando conhecimentos.