INTRODUÇÃO: A publicação da Resolução COFEN 736/2024 vem consolidar o Processo de Enfermagem (PE) como ferramenta de planejamento da assistência de enfermagem, sendo mandatória sua implementação em qualquer contexto socioambiental onde ocorre o cuidado de enfermagem. OBJETIVO: Relatar o processo de implementação e monitoramento dos resultados da implantação do Grupo de trabalho(GT) para padronização do PE nas unidades de internação do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI/EBSERH). METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência. O GT foi composto por profissionais ancoras de cada unidade para realização de diagnostico situacional, treinamento da equipe de enfermagem, acompanhamento do seguimento das intervenções e mensuração da melhoria dos processos. O GT é composto por enfermeiros especialistas e/ou com expertise em produção de conhecimento e na prática de enfermagem, a saber: Membros orientadores (enfermeiros do corpo docente do Departamento de Enfermagem); Membros consultivos e Membros efetivos (enfermeiro de cada unidade assistencial). Os membros utilizam metodologias e ferramentas da qualidade como ciclo PDCA, brainstorming, metodologia 5W3H e outros para desenvolvimento de suas atividades através de reuniões mensais, conforme calendário anual. RESULTADOS: Construiu-se um plano de ação baseado na metodologia 5W3H com duração semestral. Foi elaborado o regimento interno do GT, realizado o diagnostico situacional preliminar em todos os setores assistenciais. Para fomentar a produção cientifica encaminhou-se um projeto de pesquisa para análise das evoluções de enfermagem com uso de ferramentas de inteligência artificial para apreciação ética. Promoveu-se oficina utilizando casos de ensino sobre implementação do PE, programando-se novo plano de ação e elaboração de ciclo PCDA para melhoria contínua do PE para o semestre seguinte. Após a implantação do GT, o diagnostico situacional revelou a ausência de implementação e/ou uniformização do PE em setores e constatou-se que apenas unidades de internação dispunham das 5 etapas do PE, sendo necessário sua padronização, em virtude de diferenças significativas na tipologia dos registros. CONCLUSÃO: Evidencia-se que a prática do PE possibilita uma transformação na comunicação entre os profissionais de enfermagem e supera  fazer intuitivo, quando realizado por meio de processo sistematizado.