Introdução: Hipertermia maligna é uma condição médica rara, que ocorre em resposta a medicamentos utilizados durante a anestesia geral. Caracterizada por uma elevação da temperatura corporal e contrações musculares severas, o papel da enfermagem é fundamental na promoção de intervenções para a garantir de uma assistência adequada. Objetivo: Salientar as intervenções da enfermagem para uma melhor assistência a crianças com hipertermia maligna. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, com busca nas bases de dados LILACS através da BVS e SciELO. A estratégia de busca combinou os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) com os operadores booleanos AND, focando em "Hipertermia", “Enfermagem”, “Intervenções". Os critérios de inclusão foram estudos gratuitos, publicados nos últimos 5 anos com textos completos, enquanto estudos duplicados ou fora do tema foram excluídos. Resultados: A hipertermia maligna causa sinais e sintomas que são caracterizados pelo aumento da temperatura corporal, taquicardia, taquipneia, acidose metabólica, paramiotonia do músculo esquelético entre outros. Decorrente dessa sintomatologia criou-se a escala de classificação clínica desenvolvida com o intuito de avaliar com mais certeza a suscetibilidade da hipertermia. Com isso, o profissional de enfermagem realiza os cuidados necessários como verificar histórico familiar, auxilia na educação da família sobre o estado clínico, e comunicar o anestesista sobre possível predisposição para hipertensão maligna, promovendo o bem-estar e evitando complicações. Conclusão: Visto que, a hipertermia maligna representa um desafio na prática clínica e possíveis complicações. Nesse contexto, se faz essencial a assistência da enfermagem na identificação precoce dos sinais e sintomas, para acompanhamento das crianças e realização de intervenções para ajudar as crianças na recuperação da saúde.