Introdução: A enfermagem empreendedora destaca-se pelo crescimento significativo da profissão, impulsionado pela integração com tecnologia, ciência e inovação em diversos campos da saúde. Esse avanço permite aos enfermeiros atingir novos patamares de evolução profissional. Nesse contexto, a abertura de consultórios ginecológicos por profissionais de enfermagem representa um progresso importante na ampliação do acesso aos cuidados de saúde. Objetivo: Analisar a autonomia dos enfermeiros na abertura de consultórios ginecológicos, enfatizando sua posição estratégica de liderança. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa do tipo descritiva, a partir de artigos científicos indexados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), publicados dos últimos 10 anos, em idioma português e inglês. A pesquisa foi realizada com os descritores: Autonomia profissional, Ginecologia e Serviços de enfermagem. Foram obtidos 221 artigos nas bases de dados previamente selecionadas, sendo que desses, foram utilizados 8 artigos para o desenvolvimento deste estudo, os quais atenderam ao objetivo da pesquisa e os critérios de inclusão e exclusão. Resultados e discussão: A autonomia da enfermagem na abertura de consultórios ginecológicos representa uma tendência crescente na prática contemporânea de saúde. Esta autonomia permite às enfermeiras realizar avaliações ginecológicas básicas, oferecer aconselhamento contraceptivo, realizar exames de Papanicolau, além de orientar sobre saúde sexual e reprodutiva. Essa prática não só melhora o acesso aos serviços de saúde, especialmente em áreas remotas, mas também contribui para a continuidade do cuidado e para a educação em saúde das pacientes. Considerações finais: A autonomia da enfermagem na abertura de consultórios ginecológicos representa um avanço significativo para a profissão e para a saúde da mulher. Tradicionalmente, as enfermeiras desempenham um papel crucial na prestação de cuidados primários e na promoção da saúde ginecológica. Com a capacidade de abrir consultórios próprios, enfermeiras especializadas em ginecologia podem oferecer serviços acessíveis e de qualidade, incluindo exames preventivos, aconselhamento contraceptivo e educação sobre saúde sexual. Essa autonomia não apenas aumenta o acesso aos cuidados ginecológicos, especialmente em áreas carentes de profissionais médicos, mas também fortalece a colaboração interprofissional e valoriza o papel da enfermagem na saúde da mulher.