Introdução: O paciente pediátrico, durante a hospitalização, passará por uma série de angústias e incertezas. Nesse sentido, a internação é um evento crítico na vida da criança e que, se não for realizada adequadamente, trará alterações biopsicossociais aos pacientes. Em meio a esse contexto, o lúdico representa uma forma jocosa de se comunicar. Logo, o enfermeiro, ao usufruir de atividades lúdicas, surge como um agente que pode trazer boas experiências, mesmo que nas situações mais adversas. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na execução de atividades lúdicas com crianças hospitalizadas no município de Bacabal-MA. Método: Trata-se Estudo descritivo, de abordagem qualitativa, de um relato de experiência de acadêmicos do 5º período do curso de enfermagem da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), mediante uma ação desenvolvida em abril de 2024, por meio do componente curricular Saúde Mental com ênfase no público pediátrico do Hospital Materno Infantil de Bacabal-MA. Resultados: O processo de internação infantil faz com que a criança passe por ocasiões distintas de outras já vividas, o que aumenta o medo inato aos serviços hospitalares. Realizar procedimentos constantemente invasivos, fomenta essa realidade. Pensando nisso, o grupo buscou três atividades lúdicas para serem desenvolvidas e amenizar o sofrimento vivido diante da condição que levou o paciente à internação. Em um primeiro momento, utilizando-se de um violão, os estudantes e as crianças cantaram algumas músicas para descontrair e chamar atenção para as outras atividades. Após isso, desenvolveu-se um teatro de fantoches falando sobre a Páscoa, visto que estava próximo a este feriado. Para finalizar, foram entregues gizes de cera e desenhos para serem coloridos em algum outro momento da hospitalização. O grupo visitou três leitos, realizando as três ações em cada um deles. Durante a realização de atividades lúdicas, tornou-se notável o quanto as crianças estavam fascinadas e que elas, por um breve momento, esqueceram as atribulações que estavam enfrentando. Considerações Finais: Geralmente, os profissionais de enfermagem não possuem tempo suficiente para desenvolver alguma atividade lúdica. No entanto, como visto, essas ações contribuem para uma recuperação mais tranquila. Portanto, o lúdico configura-se como uma ferramenta indispensável para o cuidado à criança hospitalizada, trazendo benefícios não só para ela, mas também à equipe de enfermagem envolvida nesse processo.