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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
CONTATO PELE A PELE E ALEITAMENTO MATERNO NA TERMORREGULAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO
Relatoria:
Wanessa Maria da Silva Ventura
Autores:
  • Ana Luíza Paula de Aguiar Lélis
  • Rebeca Gabriely dos Santos Oliveira
  • Estephanne Cristinna Avelino Lopes Correia
  • Kawane Estefany de Freitas Gomes
  • Natália de Sampaio da Silva
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Trabalho de conclusão de curso
Resumo:
A termorregulação é a aptidão que o corpo tem em promover equilíbrio entre a produção e perda de calor, mantendo a temperatura corporal em parâmetros normais. Sendo ativada como função fisiológica. O contato pele a pele e o aleitamento materno contribuem para diversos benefícios, por isso é importante estimulá-los na primeira hora de vida. Este estudo objetivou analisar a termorregulação do recém-nascido (RN) ao nascer e na primeira hora de vida após contato pele a pele e aleitamento materno. Trata-se de uma pesquisa descritiva transversal de abordagem quantitativa. A coleta de dados foi realizada no Hospital Ruy de Barros Correia, em Arcoverde-PE e dividiu-se em duas etapas: um checklist observacional de contato pele a pele e aleitamento materno, e exame físico do RN na hora zero e primeira hora de vida. A amostra foi composta de 32 binômios. Na hora zero, a maioria do RNs apresentou a temperatura do tórax ao toque morna (84,37%), e a temperatura das extremidades ao toque fria (53,12%); nível de consciência alerta/acordados (100%), choro forte (78,12%), o tônus muscular em flexão em todos (100%), a pele rosada (65,62%), o padrão respiratório em choro (68,75%), a temperatura axilar >36,5ºC (62,5%), e a temperatura da pele >36,5ºC (75%). Uma hora após o primeiro exame, a maioria dos RNs encontrava-se com a temperatura do tórax ao toque morna (93,75%), a temperatura das extremidades fria (56,25%), com o nível de consciência alerta/acordado (62,5%), com choro ausente por estarem dormindo ou quietos (68,75%), com o tônus muscular em flexão (96,87%), a pele rosada (90,62%), eupneicos (84,37%), com a temperatura axilar <36,5ºC (62,5%), e a temperatura da pele >36,5% (78,12%). Conclui-se que a variação de temperatura foi observada com maior frequência nas axilas. Observou-se que não há uma melhora na temperatura do RN quando se compara o contato e o aleitamento, visto que podem existir outros fatores que influenciam na termorregulação do recém-nascido, necessitando de investigações que identifiquem tais influências.