Introdução: Historicamente, a Enfermagem é referência na promoção do cuidado das enfermidades, sejam elas passíveis de cura ou não. Dentre estas, encontram-se as que a terminalidade da vida é evidente. Nesses casos, são prestados cuidados pela equipe de enfermagem de forma a promover uma morte digna e com conforto. Objetivos: Analisar a literatura acerca da assistência de Enfermagem em cuidados paliativos aos pacientes em estado terminal. Métodos: Trata-se de uma revisão literária, realizada em junho de 2024, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Cuidados paliativos na terminalidade da vida" e "Enfermagem de cuidados paliativos", "Terminalidade da vida", nas bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciência e Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Foram incluídos trabalhos publicados de 2013 a 2024, dentro das áreas temáticas de Ciências da Saúde, Enfermagem e Ética, em português, totalizando 762 nas duas bases de dados. Foram pré-selecionados 6 trabalhos por meio da leitura dos títulos e conexão com a temática por meio da análise da plataforma Connected Papers, sendo 1 descartado após a leitura na íntegra por não se encaixar nos objetivos desta análise, totalizando 5 trabalhos analisados. Resultados: Percebeu-se que os enfermeiros desempenham principalmente ações de educador em saúde e administração de medicamentos para alívio da dor. As principais vivências encontradas estavam em prestar um cuidado humanizado e acolhedor, buscando atender as necessidades de saúde do indivíduo. Contudo, seja essa durante a infância ou na terceira idade, viu-se que a principal dificuldade enfrentada é a falta de capacitação. Faz-se necessário suporte teórico para os enfermeiros lidar com o luto e promoção de conforto na terminalidade da vida, bem como acolhimento dos familiares, entendendo que o Enfermeiro é parte da equipe de saúde com maior proximidade do paciente em processo de morte. Conclusão: Diante dos resultados, é perceptível a importância de profissionais de Enfermagem no cuidado direto ao paciente terminal e nas ações educativas, a partir do olhar humanizado e com proximidade de todos os contextos em que estão inseridos. Contudo, faz-se necessário que esses sejam capacitados a lidar com o processo do cuidado paliativo, uma vez que, exige do enfermeiro a habilidade com as diversas emoções que afloradas na convivência com a família e o mundo.