Introdução: A educação sexual e reprodutiva para adolescentes permite a aquisição de informações, fortalece o pensamento crítico, comunicação e autoconfiança, além de promover vivências positivas da sexualidade, a partir de escolhas seguras e com o estabelecimento de relações saudáveis. Ademais, por meio da educação sexual é possível prevenir e reduzir riscos para a saúde, como a gravidez não planejada e aquisição de infecções sexualmente transmissíveis, as quais podem interferir no desempenho escolar, além de influenciar negativamente a saúde mental dos adolescentes. Objetivo: Avaliar o impacto da educação em saúde sexual e reprodutiva no conhecimento dos estudantes acerca deste tema. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, de uma ação educativa sobre educação sexual e reprodutiva realizada em uma escola estadual do Recife-PE, durante o estágio curricular obrigatório de uma acadêmica de enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco. A intervenção ocorreu por meio de uma roda de conversa durante três dias com as turmas do terceiro ano do ensino médio, cada turma contava com cerca de 40 alunos, totalizando aproximadamente 120 discentes. Foi aplicado um questionário com 15 afirmativas de verdadeiro ou falso como pré e pós-teste para avaliar se houve aumento no conhecimento acerca da temática. Resultado: Ao realizar a intervenção foi possível observar um impacto positivo no aumento do conhecimento, uma vez que o percentual de acertos no pré-teste foi de 72,95%, enquanto que no pós-teste foi de 89,42%, sendo destacado um aumento significativo do conhecimento sobre o tema. Dessa forma, por meio dessa ação os jovens puderam ter acesso a informações imprescindíveis para viver sua sexualidade de maneira segura. Conclusão: Vivenciar a elaboração e aplicação de uma intervenção de educação em saúde sexual e reprodutiva para adolescentes foi muito positiva, uma vez que este assunto muitas vezes não é discutido em espaços seguros, além de possuir muito estigma. Ademais, participar de ações de educação em saúde reforça desde o período acadêmico que o letramento em saúde faz parte do processo de trabalho do Enfermeiro, o qual permite a promoção da qualidade de vida, além de autonomia para o autocuidado.