A icterícia é caracterizada como uma manifestação clínica no período neonatal e deve-se à elevação da bilirrubina, sendo evidenciada pela coloração amarela da pele e mucosas. Esse estudo objetivou analisar a amamentação do recém-nascido sob fototerapia. Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório, quantitativo, realizado no Hospital Regional Ruy de Barros Correia na cidade de Arcoverde em Pernambuco. A etapa da coleta de dados ocorreu com a descrição dos fatores da amamentação e fototerapia no recém-nascido. Os fatores observados como posição do RN no momento da amamentação mostraram 11 (73,33%) com corpo e cabeça tocando o peito da mãe, 3 (20%) o corpo e queixo distantes de seu peito e 1 (6,66%) estava sendo alimentado com fórmula. Apenas 1 (6,66%) mãe não removeu a venda ocular do bebê para ocasião de amamentação. Para a variável estabelecimento de laços afetivos, apenas 2 (13,33%) binômios não foi observado nenhum contato visual; como também na interação do binômio, foi visto que em apenas 3 (20%) a mãe e o bebê quase não se tocavam. Todos os 15 recém-nascidos usaram o biliberço, com luz da cor azul, com distância menor que 50 cm e com o aparelho em um ambiente adequado. A continuidade da amamentação durante a fototerapia é crucial, pois favorece a eliminação da bilirrubina, além do que ajuda a manter a hidratação e nutrição adequada do bebê, minimizando os efeitos colaterais do tratamento. O estudo mostra que recém-nascidos sob fototerapia enfrentam desafios na amamentação devido à hospitalização prolongada, ambiente desfavorável e limitação no contato mãe-filho.