
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
DIABETES GESTACIONAL: REVISÃO INTEGRATIVA SOBRE AS ABORDAGENS DE CONTROLE E PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES
Relatoria:
Gleyce Rauanny Costa Gomes
Autores:
- Ana Elza da Silva Souza
- Maria Eduarda Wanderley de Barros Silva
- Paulo Italo Barros Marinho Maciel
- Adrya Thayanne Henriques da Silva
- Iolanda Graepp Fontoura
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Diabetes Mellitus Gestacional é uma condição metabólica caracterizada pela resistência da gestante à insulina. Surge durante a gravidez e é influenciada pela flutuação hormonal do período, podendo ser diagnosticada entre 24 e 28 semanas de gestação. Fatores de risco como disposição genética, sobrepeso/obesidade, má alimentação e idade materna avançada contribuem para seu surgimento, sendo um marcador de predição e permanência do diabetes tipo 2 após a gestação. A fim de auxiliar na assistência e controlar possíveis complicações da doença, abordagens de prevenção, diagnóstico e acompanhamento podem ser implantadas pelos profissionais de saúde. Objetivos: Investigar e conhecer as abordagens de controle utilizadas na prevenção de complicações da diabetes gestacional. Metodologia: Caracterizou-se numa revisão integrativa da literatura nos bancos de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, da Medline e da SciELO, com o emprego dos descritores “Diabetes Gestacional”, “Prevenção” e “Enfermagem”. Dessa forma, foram encontrados seis estudos, tendo como questão norteadora: “Quais as abordagens de controle e prevenção da diabetes gestacional realizadas pelos profissionais de saúde?”. Resultados e discussão: Os estudos observados mostram que, em casos confirmados da doença, um controle da hiperglicemia é de extrema importância para a diminuição dos riscos de complicações no decorrer da gravidez, como a prematuridade e a pré-eclâmpsia. As principais abordagens de controle incluem a recomendação de mudanças no estilo de vida, monitoramento adequado da glicemia e educação em saúde para as gestantes, ressaltando a importância de seguir o tratamento. Na esfera de prevenção, a aplicação do Teste Oral de Tolerância à Glicose, entre a 24ª e 28ª semana de gestação, juntamente com a medição diária da glicemia capilar em jejum, constituem rastreamento e protocolo, sendo o primeiro deles considerado o teste ouro para confirmação diagnóstica. Considerações finais: Visto isso, é palpável a necessidade de implantação e seguimento de protocolos referentes à abordagem da diabetes mellitus gestacional nas instituições de saúde, da atenção primária ao serviço de alto risco, incluindo as gestantes e os profissionais responsáveis pelo cuidado. O conhecimento sobre o manejo das complicações e as abordagens referentes ao controle dos casos, permite o nivelamento na sobrevida das gestantes e uma perspectiva de gestação, parto e puerpério saudáveis.