INTRODUÇÃO: O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), é um retrovírus que provoca alteração crônica e progressiva no organismo, por causa da diminuição de linfócitos CD4, e por conta dessa redução, o desenvolvimento da Aids torna-se mais propício no indivíduo. O HIV pode ser contraído por meio das relações sexuais sem proteção, pelo uso de seringa por mais de uma pessoa, transfusão de sangue, da mãe para o bebê, entre outras. OBJETIVO: Identificar o perfil epidemiológico da mortalidade por HIV, entre 2018 e 2022, no Piauí. METODOLOGIA: Estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo, o qual fez utilização de dados extraídos do site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), especialmente relacionados ao Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). As características pesquisadas foram: gênero, faixa etária, escolaridade, cor da pele, estado civil e municípios com maiores óbitos. Todos os dados foram analisados por estatística descritiva. RESULTADO: No Piauí, entre os anos de 2018 e 2022, foram registrados 703 óbitos por HIV. O ano de 2022 apresentou o maior número de casos do período analisado, com 163 óbitos (23,2%). A maioria (72%) dos indivíduos que foi a óbito era do sexo masculino. Com relação à faixa etária, observou-se predomínio de indivíduos entre 30 e 49 anos de idade (56,6%). No que se refere à cor da pele, 67,6% eram pardos. Quanto ao estado civil, 51% eram solteiros. Destaca-se que o município de Teresina foi o que mais registrou óbitos por HIV no período analisado, com 313 dos casos (44,5%). CONCLUSÃO: O perfil da mortalidade por HIV, no Piauí, é marcado, sobretudo, por indivíduos do sexo masculino, com idade entre 30 e 49 anos, pardos e solteiros. Diante disso, ressalta-se a importância de realizar campanhas de prevenção, que busquem conscientizar as pessoas acerca das maneiras de evitar a transmissão.