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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
TAXA DE MORTALIDADE DA AIDS NO MUNICÍPIO DE PETROLINA-PE
Relatoria:
Ana Caroline Amorim da Silva Santos
Autores:
  • Kamila Juliana da Silva Santos
  • Izabella Martins de Souza Guerra
  • Gracielle Clementino da Costa Ferreira
  • Tchyphane Rayanne Bezerra Alves da Silva
  • Tereza Beatriz de Souza Lopes
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA ou AIDS) causada pelo vírus HIV, afeta majoritariamente o sistema imunológico do hospedeiro, aumentando a vulnerabilidade a infecções oportunistas ocasionadas por vírus, bactérias, protozoários, fungos e neoplasias. No Brasil tanto HIV como AIDS pertencem à Lista Nacional de Notificação Compulsória desde 2014, sendo isto essencial para a promoção do reconhecimento das particularidades epidemiológicas da doença, para que assim, as intervenções locais sejam direcionadas de forma efetiva e conforme a realidade. No cenário pandêmico da Covid-19, inúmeros agravos sociais e de saúde foram intensificados, impulsionando às dificuldades de acesso já enfrentadas pelas políticas públicas de saúde para garantir o acesso igualitário aos serviços de saúde e atenção integral e humanizada. OBJETIVOS: Descrever o perfil da mortalidade por AIDS no município de Petrolina-PE, durante os anos de 2013 a 2022. MÉTODOS: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal, no qual utilizou-se os dados disponíveis no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e no DataSUS, além da população do município referente aos censos de 2010 e 2022 conforme IBGE. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante o período analisado houve uma variação significativa nas taxas de mortalidade, com a mínima em 2014 de 1,36 óbitos a cada 100.000 habitantes e o pico máximo em 2019 com uma taxa de 4,76 com subsequente queda acentuada em 2020, provavelmente influenciada pelo período pandêmico de COVID-19. Enquanto no Brasil há uma tendência de queda no coeficiente de mortalidade por Aids padronizada, Petrolina não expressa uma tendência definida, com oscilações significativas ao longo do período analisado. Quando avaliada segundo o sexo, os homens permanecem a mortalidade mais elevada em relação as mulheres, assim como a situação nacional. Com exceção do ano de 2017 quando a taxa de mortalidade foi igual a 1,36 para ambos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse aspecto, estudos demonstram que os homens apresentam um maior risco de chegar ao estado avançado da doença, geralmente iniciando o tratamento tardiamente, quando comparados às mulheres. Assim, é necessário o fortalecimento das políticas públicas de saúde para prevenção e tratamento da Aids e ações de educação em saúde de modo eficaz.