Introdução: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um transtorno do neurodesenvolvimento com manifestações diversas em cada indivíduo,incluindo desde as dificuldades na interação social,os comportamentos repetitivos e as diferenças na comunicação. Percebe-se que nem todos os profissionais são capacitados para atender esse grupo populacional. Objetivo: Investigou como a falta de informação sobre diversidade de gênero e os estereótipos de gênero impactam na identificação de jovens adultos com TEA no Brasil.Método: Revisão integrativa em 6 etapas realizada no período de abril à maio de 2024, mediada pela seguinte questão norteadora: “Quais as principais dificuldades dos profissionais de saúde para identificar o TEA considerando a diversidade de gênero em jovens adultos?”. As bases de dados utilizadas foram o Google Acadêmico, Pubmed e Science Direct com a estratégia PCC: “Autismo”, “Pessoal de Saúde” e “Diversidade de Gênero”.Resultados: Dos 13 estudos, 9 foram elegíveis de acordo com os critérios de inclusão e posteriormente discutidos e analisados em tabelas. Observamos que muitos autistas mascaram seus sintomas ou se expressam de maneira não convencional, o que pode levar a diagnósticos equivocados, uma vez que a literatura tradicional identifica mais casos no sexo masculino. Conclusão: Os profissionais de enfermagem necessitam de uma compreensão mais ampla do autismo, para fornecer um cuidado de qualidade. Ações como sensibilização e educação continuada,detecção precoce de pessoas autistas, promoção da inclusão e combate aos estereótipos de gênero, são algumas das ações que são indispensáveis no serviço de saúde com finalidade a equidade em saúde.