Introdução: A fístula arteriovenosa é o tipo de acesso mais seguro para a terapia hemodialítica, pois incorre em menor risco de infecção. Devem ser mantidos cuidados efetivos com a FAV, antes, durante e após a confecção do acesso. Destaca-se o papel da equipe de enfermagem, que precisa esboçar habilidades práticas que possibilitem manter a FAV prévia. Objetivo: Apresentar os cuidados de enfermagem no contexto de manejo da FAV na terapia hemodialítica, visando a segurança do paciente e a prevenção da falência do acesso. Metodologia: A pesquisa é uma revisão narrativa, de natureza descritiva e com abordagem qualitativa. A busca ocorreu na plataforma BVS, LILACS e MEDLINE. No campo de busca avançada usou-se os termos “Cuidados de enfermagem”, “acesso vascular” e “diálise”. Foram selecionados nove artigos, mediante amostra intencional. Resultados: Os estudos mostram que após o processo de confecção da FAV, os cuidados de enfermagem estão direcionados na perspectiva da maturação e da preservação do acesso. Alguns cuidados gerais envolvem orientação para cuidados com a FAV em domicílio e pronta identificação de sinais de complicações infecciosas e não infecciosas, correta higienização antes das sessões de HD, preservar o membro com a FAV durante procedimentos (tais como aferir PA e coleta de exames), realizar a técnica correta da punção para a sessão de HD, realizar curativo após término da sessão, prevenir formação de hematomas, aneurismas e trombose. Considerações finais: Mediante os estudos analisados, nota-se que o papel do enfermeiro e dos técnicos de enfermagem durante a terapia hemodialítica é essencial no âmbito da preservação do acesso vascular definitivo. Manter o acesso vascular definitivo promove a segurança do paciente, considerando o risco menor de infecção associado à FAV.