
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
MORTALIDADE PELA DENGUE HEMORRÁGICA NO BRASIL: 1996 A 2022
Relatoria:
LINCONL AGUDO OLIVEIRA BENITO
Autores:
- Rosana da Cruz Benito
- Isabel Cristina Rodrigues da Silva
- Helder Lima Garcia Azevedo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A dengue hemorrágica (CID 10: A91) se constitui enquanto a forma mais grave da dengue, relacionada a baixa de plaquetas no organismo, podendo evoluir, se não tratada adequadamente, para o óbito. Objetivo: Analisar a mortalidade pela dengue hemorrágica no recorte geográfico formado pelo “Brasil”, no recorte histórico formado pelos anos de “1996 a 2022”, ou seja, vinte e seis (26) anos. Metodologia: Estudo ecológico de séries históricas, exploratório, descritivo, comparativo e de abordagem quantitativa. Os dados foram adquiridos junto ao Serviço de Informação sobre Mortalidade do Ministério da Saúde (SIM/MS). Resultados: No processo de organização e análise de dados, foi possível identificar o universo de 4.943 registros de casos de mortalidade pela dengue hemorrágica, com média e desvio-padrão (183,1±151,7). A região Sudeste (SE) registrou a maior preponderância de registros de casos com 38,3% (n=1.893) e a região Sul (S) a menor com 4,9% (n=242). O estado de São Paulo (SP) registrou a maior preponderância com 12,4% (n=612) e Roraima (RR) a menor com 0,3% (n=13). O perfil socioeconômico/sociodemográfico se constituiu de 52,5% (n=2.597) pessoas do sexo masculino, 13,4% (n=660) possuíam entre 50 a 59 anos, 44% (n=2.175) declararam ser de cor/raça “parda”, 20,4% (n=1.009) possuíam de 4 a 7 anos de escolarização, 36,6% (n=1.809) se encontravam solteiro(as), 90,4% (n=4.469) tiveram registro de óbito no ambiente hospitalar, além de subnotificação de casos. Considerações finais: Pela realização da presente pesquisa, foi possível verificar aumento na frequência de registros de óbitos pela dengue hemorrágica no recorte geográfico e histórico instituídos.