
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
SINTOMAS DE DEPRESSÃO DE HOMENS ACOMETIDOS POR ACIDENTE VASCULAR ENCEÁFICO
Relatoria:
CLEANE ROSA RIBEIRO DA SILVA
Autores:
- Andryenne Rodrigues de Melo
- Maria Cristina Lins de Oliveira Frazão
- Ana Luísa Fernandes Vieira Melo
- Debora Ananias de Melo
- Katia Neyla de Freitas Macedo Costa
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) recebe destaque entre as doenças crônicas em virtude da sua elevada incidência. No Brasil, é considerada a maior causa de incapacitação da população acima de 50 anos e acomete mais os homens. Trata-se de uma doença incapacitante que, dentre outros sintomas, se associada com frequência a um quadro depressivo. Objetivo: Investigar a presença de sintomas de depressão em homens acometidos por acidente vascular encefálico. Método: Estudo transversal, exploratório e descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 71 homens com sequelas de acidente vascular encefálico cadastrados nas Unidades de Saúde da Família do município de João Pessoa-PB, no período de agosto de 2022 a maio de 2023. A coleta de dados ocorreu mediante a utilização de um instrumento semiestruturado para obtenção dos dados sociodemográficos e clínicos, no rastreio dos sintomas de depressão utilizou-se o Patient Health Questionnaire-9 (PHQ-9). Para análise dos dados, utilizou-se estatística descritiva. O projeto foi aprovado o pelo Comitê de Ética do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba, sob parecer de número 5.113.241. Resultados: Na distribuição dos dados sociodemográficos, observou-se maior frequência de homens na faixa etária de 60 anos ou mais (79,0%), casados (69,0%), alfabetizados (77,5%), renda individual de um a três salários mínimos (83,1%) e fonte de renda decorrente de aposentadoria (66,2%). Em relação as características do acidente vascular encefálico, a maioria referiu ter sofrido o último acidente vascular encefálico há mais de um ano (54,9%), do tipo isquêmico (62,0%) e com predomínio de sequelas motoras (66,2%). Em relação a presença de sintomas de depressão, 18,3% referiram sintomatologia depressiva. Discussão: O perfil sociodemográfico encontrado corrobora com o de outros estudos, especialmente quanto à sintomatologia depressiva. Embora a amostra apresente um menor percentual, é comum identificar na literatura, a prevalência de depressão em pacientes pós-AVE pode variar de 23% a 60%. Além do percentual, cabe ao profissional avaliar a gravidade e o impacto dessa sintomatologia sobre a vida do paciente. Conclusão: Observa-se que, apesar do quantitativo, a presença da sintomatologia depressiva em homens acometidos por AVE deve ser monitorada e cuidada pelo profissional de enfermagem.