INTRODUÇÃO: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma das principais causas de morbimortalidade do mundo, afetando milhões de pessoas, seus agravantes vão desde a genética até o estilo de vida, como, por exemplo, a alimentação, atividade física e aspectos socioeconômicos. Diante disso, as literaturas apontam que a aplicação de intervenções educativas sobre HAS e os seus riscos se mostram cruciais para a promoção da conscientização, prevenção e controle da doença. OBJETIVO: Relatar a experiência de extensionistas em uma intervenção educativa em alusão ao Dia Nacional da Prevenção e Combate a HAS com discentes de enfermagem em uma Instituição Pública de Ensino Superior. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência vivenciado por extensionistas do projeto “ComPressão Não se Brinca” da Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças (FENSG) da Universidade de Pernambuco. A ação educativa aconteceu no dia nacional da prevenção e combate a HAS (26/04/2024), localizando-se no pátio da FENSG, onde o público consistiu em pessoas que transitavam ali. O evento ofertou aferição da PA e cálculo do IMC, além de aplicação de uma dinâmica com perguntas e respostas para o público na fila de espera. RESULTADOS: Foram atendidas 85 pessoas, divididas entre alunos, funcionários e professores, seguindo a classificação da PA das Diretrizes Brasileira de HAS (2020), observou-se que 59 obtiveram PA ótima, 16 apresentaram PA normal, 5 pessoas apresentaram valores indicando Pré-hipertensão e 5 sugerindo Hipertensão Arterial estágio 1. Vale ressaltar, que com apenas uma aferição não é possível diagnosticar a doença, mas aqueles que apresentaram valores acima do normal foram orientados a procurar o serviço de saúde. No que diz respeito ao IMC, obteve-se o resultado de 16 pessoas em sobrepeso e 10 com obesidade. Identificou-se também, que a dinâmica durante a fila de espera funcionou como excelente estratégia distrativa e de repouso, amenizando interferências na PA por ansiedade, medo ou estresse. CONCLUSÕES E IMPLICAÇÕES: Através da análise dos dados coletados podemos inferir que houve um percentual relevante de pessoas com a PA acima da normalidade. Além disso, os dados de IMC mostraram que, embora a maioria estivesse com peso normal, um número significativo de 26 pessoas, estavam acima do peso ou obeso. Esses resultados destacam a importância da identificação precoce e das intervenções preventivas, ressaltando a necessidade de promover hábitos de vida saudáveis.