INTRODUÇÃO: O Burnout é o esgotamento, decepção e perda de interesse na execução do trabalho. Os profissionais de enfermagem são expostos a grandes e diferentes estressores ocupacionais, assim, precisamos compreender como o estresse emocional e alguns sintomas físicos podem se manifestar nestes profissionais (SANTOS, 2020; XERPAY, 2018). OBJETIVO: Relacionar fatores que contribuem para o desenvolvimento do Burnout em profissionais da enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal com amostra representativa de profissionais de enfermagem que atuam no município de Anicuns, no estado de Goiás. A coleta de dados ocorreu no período de 15 de set. a 15 out. de 2021. A amostra foi composta por 37 profissionais. Foi aplicado dois questionários: um acerca de características socioeconômicas, e Maslach Burnout (MBI) usado para determinar ou não o Burnout. RESULTADO/DISCUSSÃO: A maior parte dos participantes era do sexo feminino, com mais de 10 anos de profissão, com renda entre 1 a 2 salários mínimos. A despeito da categoria profissional dos 37 entrevistados, atuam como técnicos de enfermagem 22(59,5%) e 15(40,5%) são enfermeiros. Trabalhar no período diurno e o tempo de atuação ser superior a 10 anos na área implica maior chance de desenvolver SB devido ao fato de que, após esse tempo de exercício profissional, já houve a transição das expectativas iniciais da profissão para a prática cotidiana, visualizando-se que as recompensas pessoais, profissionais e econômicas não são as mesmas daquelas esperadas (CARLOTTO, 2011). CONCLUSÃO: Os resultados mostram níveis moderados de Exaustão Emocional e Despersonalização, e baixo em Redução da Satisfação Pessoal. Houve indicativo de Burnout em 18,9% da população estudada. A SB é desencadeada por fatores multicausais, o ambiente de trabalho tem uma sobrecarga maior, as características isoladas desses profissionais, podem levar a uma vulnerabilidade para o desenvolvimento de Burnout.