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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA PRIVADA DE LIBERDADE EM UM HOSPITAL GERAL: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
Nathalia de Oliveira Martins
Autores:
  • Priscila de Oliveira Nascimento
  • Monique de Cássia Souza Araujo
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Em 2014 por meio da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP), houve a regulamentação da integralidade do acesso deste público ao SUS, garantindo a assistência em saúde integral extramuros, com a inclusão de atendimentos em unidades de urgência e emergência, serviços especializados e internações hospitalares. Cabe destacar que os profissionais de enfermagem estão inseridos neste contexto e são responsáveis por grande parte das atividades assistenciais em diversos cenários e isso evidencia a importância do seu cuidado às pessoas privadas de liberdade, principalmente no ambiente hospitalar. Objetivos: Relatar a experiência de uma equipe de enfermagem no atendimento a homens privados de liberdade em uma enfermaria masculina adaptada para pacientes acautelados em um hospital público em um município da Zona da Mata Mineira. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, com reflexões que foram alicerçadas a partir da experiência de prestação da assistência de enfermagem às pessoas privadas de liberdade do sexo masculino em um hospital público de urgência e emergência na cidade de Juiz de Fora- MG. Resultado/Discussão: Os principais motivos de internação apresentado por este público, que foram observados, são: acometimentos causados pela doença infectocontagiosa tuberculose; atendimentos traumatológicos como, fraturas, entorses, luxações; clínica média e especialidades em geral, como agravamentos de hipertensão arterial, cardiopatias e diabetes; além de situações de ingesta drogas ilícitas embaladas durante saída temporadas permitidas do presídio. Além disso, notou-se que além do motivo principal de internação, há outras repercussões paralelas que pode se denominar como problemas associados que perpassam pelas dimensões psicossociais, como o próprio estigma devido a condição de estar detido, como medo de julgamento, discriminação e preconceito por parte dos profissionais de saúde, até outras como ansiedade, insônia e abstinência do uso da nicotina que antes da internação havia-se o consumo no sistema prisional ou até mesmo abstinência de drogas ilícitas. Conclusão: Destarte, conclui-se que a humanização é um dos pilares essenciais para o desenvolvimento da assistência de enfermagem a pessoas privadas de liberdade principalmente no âmbito hospitalar. Além do cuidado baseado na empatia, segurança e confiabilidade.