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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
ARTETERAPIA COMO TERAPIA COMPLEMENTAR EM PACIENTES COM ESQUIZOFRENIA - REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
Hadassa Clementino de Araújo
Autores:
  • Giovanna Vitória Santana Leite
  • Yasmin Nicole Brilhante Costa
  • Maria Antônia Januário Arruda
  • Pablo Henrique Araújo da Silva
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A esquizofrenia é uma desordem psíquica que se caracteriza por apresentar alterações do pensamento, estado de ânimo e do comportamento, podendo ser acompanhada por delírios, alucinações, apatia, falta de interesse por afeto e por contatos sociais, alogia e gradualmente a perda da capacidade cognitiva. Embora tenha igual prevalência entre homens e mulheres, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a esquizofrenia afeta mais de 24 milhões de pessoas no mundo e mais de 2 milhões de pessoas no Brasil. A arteterapia fundamenta que o processo criativo na atividade artística é terapêutico e traz qualidade de vida, promovendo o encontro da pessoa para consigo a partir de técnicas expressivas como desenho, pintura, modelagem, música, poesia, dramatização e dança. Objetivo: : Identificar na literatura científica as formas de arte como instrumento terapêutico complementar e a utilização da modalidade expressiva voltada para o tratamento da esquizofrenia. Metodologia: Estudo qualitativo exploratório, do tipo Revisão de Literatura. Foram realizadas buscas na base BVS, Scielo e PubMed sendo utilizada a palavra chave “Arteterapia AND Esquizofrenia”. Resultados: Dos 25 artigos encontrados nos últimos 10 anos na base de dados, 18 foram excluídos por não atenderem aos objetivos da revisão. Com base nos artigos contemplados, destaca-se que a arteterapia é uma ferramenta que pode ser empregada para extrair as expressões pessoais e terapêuticas nos pacientes esquizofrênicos, desenvolvendo habilidades e proporcionando uma conexão com a realidade. Os benefícios alcançados por essa prática integrativa são os emocionais, cognitivos, sociais e físicos. No que tange o social, observa-se a melhora no isolamento devido o aperfeiçoamento da relação interpessoal; no cognitivo a melhora do lado intelectual pela superação ou melhora de traumas; e o físico na redução de estresse, melhora no sono, equilíbrio e comportamento sociais. Embora a arteterapia permita que pacientes com esquizofrenia processem experiências emocionais, cognitivas e psicóticas, os estudos revelam que as evidências clínicas ainda são insuficientes. Conclusão: Contudo, além da arteterapia ser aplicada como tratamento complementar, ela também traz uma nova ótica no relacionamento terapêutico entre enfermeiro/paciente, pois o profissional compreende a individualidade do paciente para mais da doença mental.