Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), é caracterizada por uma condição clínica em que os níveis da pressão arterial (PA) estão elevados, sendo uma doença silenciosa que nem sempre apresenta manifestações de sinais e sintomas claros, elevando os riscos de desencadear outras doenças cardiovasculares. Estudos apontam que cerca de 30% da população brasileira adulta são hipertensos e segundo a Norma Operacional da Assistência à Saúde do Sistema Único de Saúde (NOAS/SUS), é de responsabilidade municipal desenvolver estratégias para o controle da pressão arterial a partir do diagnóstico de tal condição, cadastramento nos programas de prontuários eletrônicos, busca ativa e nos acompanhamentos periódicos. Objetivo: Relatar uma análise feita sobre as estratégias usadas para o acompanhamento dos hipertensos na Unidade Básica de Saúde. Metodologia: Estudo tem uma abordagem descritiva e relato de experiência. Sendo assim, foi realizada uma visita técnica a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Município de Ananindeua, onde obtivemos dados a partir do PIN PEC que é um sistema de monitoramento dos indicadores de saúde do Previne Brasil. Esses dados incidem sobre os acompanhamentos aos hipertensos usuários da unidade. Ademais, foram utilizados os seguintes Descritores em Ciências da Saúde: hipertensão arterial sistêmica, atenção primária a saúde e continuidade da assistência ao paciente. Por fim, a Biblioteca virtual de Saúde (BVS), Pubmed e google acadêmico foram as principais bases de dados para embasamento científico. Resultados/Discussão: Segundo a análise do relatório de hipertensos da UBS, foi possível observar que, a avaliação da PA ocorria em pessoas aproximadamente de 45 anos em diante, onde foram avaliadas 1402 pessoas, sendo que, apenas 510 desses pacientes tiveram o exame completo com duas aferições de PA, logo, 858 desses pacientes estão em busca ativa para consultar-se, entretanto, 34 desses indivíduos desistiram de se consultar e fazer aferição. Considerações finais: Portanto, as estratégias utilizadas para acompanhamento de hipertensos nesta unidade de saúde precisam de mudanças: primeiramente verificar a pressão de acordo com que é recomendado pelo Ministério da saúde, como também precisa ser realizada uma busca ativa dos faltosos, tanto por meio dos agentes comunitários de saúde, quanto pelo médico, enfermeiro e técnicos que compõem essa unidade de saúde. É necessário também, conscientizar a população hipertensa da gravidade dessa doença.