Introdução: A lesão medular (LM) é uma das causas frequentes de deficiências e pode variar sua gravidade desde fraqueza leve até paralisia completa. A lesão medular é causada, sobretudo, por traumas físicos decorrentes de acidentes de aviação, quedas, armas de fogo, práticas esportivas extremas ou mergulhos de forma incorreta. Objetivo: Analisar os fatores associados a assistência de enfermagem e pacientes com paraplegia. Método: Estudo de relato de experiência realizado em um Hospital Municipal de Campina Grande, no estado da Paraíba, o qual é referência para casos clínicos de pneumonia, DPOC, infecções bacterianas e COVID-19, no estágio do componente curricular de Fundamentação do Processo de Cuidar II, do departamento de Enfermagem, na Universidade Estadual da Paraíba. O hospital conta com 4 postos de enfermagem, cada posto composto por um a dois enfermeiros responsáveis, e até quatro técnicos por dia, os quais trabalham por plantão de 24 ou 12 horas. Os responsáveis por realizar curativos são os enfermeiros do setor da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar). Nas enfermarias e quartos isolados existia o uso de ar condicionado para manter a temperatura agradável, mas dificultava a circulação do ar. Com o intuito de maior aprendizagem, as principais atividades realizadas pelas acadêmicas de enfermagem se caracterizaram pela troca de curativos, os quais foram monitorados pela CCIH, e processo de enfermagem ao paciente paraplégico. As informações do paciente foram coletadas pelo prontuário físico e os materiais para a realização dos curativos foram soro fisiológico, água destilada, clorexidina, gaze, Kollagenase, bisturi, sulfato de neomicina e micropore. Resultados Esperados: Fornecer informações para a atuação de profissionais de saúde, na implementação de medidas eficazes voltadas para a promoção de uma assistência em enfermagem capacitada para lidar com pacientes paraplégicos.