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Anais - 26º CBCENF

Resumo

Título:
ADESÃO AO TRATAMENTO NÃO-FARMACOLÓGICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL POR HIPERTENSOS EM CONTEXTO DE SAÚDE NACIONAL
Relatoria:
YNGREED LÍBERO DE SOUZA
Autores:
  • Rinaldo Bernardo dos Santos Júnior
  • Tamyres Nascimento Dias
  • João Gustavo Silveira Santos Burgos
  • Caíque Anízio Santos da Rosa
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) apresenta uma multifatorialidade que a faz se manifestar tanto pelas influências hereditárias quanto pelas ambientais, dentre as quais pode-se citar os fatores de risco modificáveis que estão diretamente associados aos hábitos de vida, como a ingestão não controlada de álcool, o sedentarismo, o tabagismo e a alimentação com excesso de sal. Nesse sentido, as formas de tratamento não-medicamentosas da HAS envolvem estratégias que possibilitem a mudança no estilo de vida dos indivíduos hipertensos, levando à diminuição da dosagem dos medicamentos utilizados para o controle da doença ou até mesmo a sua dispensa. Objetivo: Investigar na literatura as circunstâncias relacionadas à adesão ao tratamento não-farmacológico da HAS em contexto de saúde nacional. Método: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão narrativa, que buscou conhecer o que a literatura especializada em saúde dos últimos cinco anos apresenta sobre a adesão ao tratamento não-farmacológico da HAS por parte de hipertensos na conjuntura de saúde brasileira. A estratégia de busca dos artigos envolveu as fontes de dados LILACS, MEDLINE e SciELO, utilizando-se dos descritores “Intervenções não Farmacológicas” AND “Hipertensão”, com filtros para textos completos e em língua portuguesa. O refinamento dos dados mediante a aplicação dos filtros resultou em 47 estudos, dentre os quais, pela aplicação dos critérios de inclusão, 03 foram incluídos no amostral. Resultados: os resultados elencam que dentre as iniciativas que têm o potencial de auxiliar os hipertensos nas mudanças comportamentais para tratamento da HAS pode-se destacar a utilização do modelo transteórico, a fim de englobar as diferentes dimensões do comportamento para além da fase do estágio da mudança. O autocuidado apoiado também se mostrou uma técnica de notório interesse para melhorar a adesão ao tratamento não-farmacológico da HAS. Entretanto, ressalta-se a carência no encorajamento ao autocuidado e o engajamento familiar nas mudanças de hábitos de vida dos indivíduos hipertensos nos espaços de saúde do Brasil envolvidos no estudo. Considerações finais: O manejo de hipertensos ao tratamento não-farmacológico da HAS nos serviços de saúde em contexto nacional ainda apresenta-se demasiadamente fragilizado, de maneira que pode refletir de forma significativa na adesão dos indivíduos hipertensos.