
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
O PAPEL DA ENFERMAGEM FRENTE À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇA E ADOLESCENTE: REVISÃO DE LITERATURA
Relatoria:
Rosane Rosário Peres
Autores:
- Jennifer Malu Nunes Batalha
- Joyci Samara Bentes de Sousa
- Rômullo Pábullo Barroso da Silva
- Katiana Maia Fernandes
Modalidade:
Pôster
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A violência sexual contra crianças e adolescentes se configura como um agravo de natureza sociocultural compreendido a partir de diferentes dimensões e que se expressa nas relações sociais de classe, gênero e de raça/cor e suas interseccionalidades. Trata-se de um grave problema de saúde pública que viola os direitos humanos e exige do poder público e da sociedade, esforços conjunto de enfrentamento e de coibição de sua prática. A enfermagem e a equipe multidisciplinar precisam estar familiarizadas com o contexto da violência contra crianças e também com a forma de prevenir as situações vivenciadas pelas mesmas. Objetivo: O presente trabalho tem por objetivo a reflexão sobre a Violência Sexual praticada contra Crianças e Adolescentes, ressaltando a importância da atuação do Enfermeiro nesse contexto. Método: Trata-se de uma revisão de literatura, com análise de artigos científicos nas bases de dados periódicos da BVS (Biblioteca Virtual de Saúde) acessando-se o LILACS (Sistema Latino Americano e do Caribe de Informações em Ciências da Saúde) e o SCIELO (Scientific Eletronic Library Online). Resultados: Foram encontrados um total de 20 artigos, dos quais 9 foram selecionados para a reflexão do tema. A atenção à saúde de crianças e adolescentes vitimizados sexualmente é abordada em várias produções científicas como uma ação multiprofissional e um desafio para o setor da saúde, tendo em vista a necessidade de mudança de paradigma para o enfrentamento do problema. Conclusão: Desse modo conclui-se que a equipe de enfermagem tem papel fundamental na assistência à criança e adolescente vítima de abuso sexual. Dentre as funções, encontra-se apoio emocional, o reconhecimento dos sinais clínicos da violência sofrida, cuidados com crianças e adolescentes, ações educativas, busca ativa e acolhimento, e trabalho em conjunto com as autoridades de proteção infanto-juvenil.