
Anais - 26º CBCENF
Resumo
Título:
RELAÇÃO DAS ENCHENTES E SEU IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA: UMA REVISÃO DE ESCOPO
Relatoria:
Mônica Cunharski Ferro
Autores:
- Eduardo Fernando de Souza
- Leilton Alves Coelho
- Francisco Thomaz de Oliveira Junior
- Camila de Matheus Castro
- Wellington Vasconcelos dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Eixo 1: Assistência, gestão, ensino e pesquisa em Enfermagem
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As consequências das enchentes no Brasil dependem de diversos fatores: a duração das cheias que as provocaram; o volume das chuvas; a duração das chuvas; o tamanho da população que vive nas áreas atingidas, entre outros. Alguns dos principais impactos das enchentes nas cidades brasileiras são danos materiais; prejuízos financeiros; destruição de casas; transmissão de doenças; em casos mais graves, mortes. A motivação para realização deste estudo se baseia na participação efetiva dos Conselhos Regionais de Enfermagem, entre estes, o COREN-RJ, coordenados pela Comissão de Emergência do COFEN e seu Time de Resposta Rápida, no eventos ocorridos desde a gestão de 2021-2023 até o momento atual. Este estudo tem por objetivo realizar uma revisão de escopo sobre a relação das enchentes e seu impacto na saúde pública, de modo a oferecer subsídios para uma melhor compreensão destes eventos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de escopo, para a qual, a seleção dos artigos foi realizada nas bases de dados Medline, Lilacs, BDENF e a biblioteca eletrônica SciELO, produzidos nos últimos 5 anos, utilizando-se os descritores: mudanças climáticas or desastres naturais and enchentes and saúde pública, totalizando 54 artigos. Resultados: Através dos resultados e experiências encontrados na literatura científica recente foram abordados três aspectos que devem ser compreendidos de modo integrado: as causas, as consequências e as respostas, e ações para prevenção e mitigação dos riscos e impactos. O universo de ações e respostas do setor saúde exige o planejamento e a cooperação com outros setores, de modo conjunto e coordenado (centros de controle de operações) com outros setores governamentais (defesa civil, meio ambiente, forças armadas, agricultura, comunicação, transportes, polícia, etc.) e em diferentes níveis (municipais, estaduais e federais), além de empresas privadas (comunicação, transportes, etc.) e organizações não-governamentais, para prevenção e mitigação dos impactos das enchentes, bem como assistência e cuidado aos afetados, como, por exemplo, arrecadação de fundos e medicamentos. Conclusão: A incapacidade de desenvolver estratégias de prevenção e mitigação, favorece a ocorrência de eventos com grande número de óbitos, enormes prejuízos sócio-econômicos e grande impacto sobre a saúde pública.