Introdução. A parada cardiorrespiratória é uma emergência crítica onde ocorre a ausência do pulso palpável no centro do corpo, onde o paciente perde a consciência e apresenta respiração insuficiente ou agonizante, que de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia ocorre com uma frequência de 200 mil casos no Brasil em ambientes hospitalares. Visto isso, o profissional enfermeiro desempenha um papel importante nesta assistência, que vai desde a identificação da PCR até, início e condução das manobras de reanimação, administração de medicações e nos cuidados pós-parada. Objetivo. Relatar a experiência de discentes diante de uma intervenção de PCR durante o estágio teórico-prático. Método. Relato de experiência vivenciado no primeiro semestre do ano de 2024, através de discentes do curso bacharelado em enfermagem de uma instituição de ensino superior privado, sediada no estado da Paraíba. Resultados e discussões. Um paciente idoso com fratura no fêmur apresentou hipoxemia na ala ortopédica, sendo estabilizado inicialmente. Quando sua saturação de oxigênio voltou a diminuir, foi oferecida suplementação de oxigênio, mas ele estava agitado. Transferido para a ala vermelha, precisou ser entubado após sedação, embora a Lei nº 12.842 reserve a intubação como atividade exclusiva do médico, porém, cabe à equipe de enfermagem atender continuamente o paciente e assumir a coordenação das atividades. Durante o procedimento, houve dificuldade com o posicionamento do tubo, sendo necessário outras tentativas, que resultaram em uma parada cardiorrespiratória e tentativas de ressuscitação sem sucesso, após 45 minutos o óbito foi declarado. Visto isso, o enfermeiro desempenhou um papel crucial na assistência, especialmente durante uma parada cardiorrespiratória, identificando e iniciando as manobras de reanimação, administração medicamentos necessários, realização de procedimentos de salvamento que asseguram que todos os recursos essenciais estejam disponíveis. Considerações finais. Neste sentido, é importante identificar e analisar os desafios a fim de aprimorar a qualidade do cuidado prestado pela equipe de enfermagem aos pacientes. Mesmo contando com colaboradores dedicados, obstáculos são praticamente inevitáveis por conta da condição humana. Por isso, é crucial investigar as raízes dessas questões, que frequentemente estão ligadas a deficiências na estrutura e na gestão dos serviços.