As Infecções Sexualmente Transmissíveis é um sério problema de Saúde Pública, em virtude das grandes complicações que podem acarretar se não tratadas de maneira correta. A sífilis é uma infecção de nível sistêmico, em que sua progressão é crônica e normalmente assintomática. Essa doença pode ocasionar graves consequências para o feto, como abortamento, morte fetal e sequelas motoras, cognitivas, neurológicas, visuais e auditivas. Na gestação, a aplicação dos meios de controle para a sífilis durante o pré-natal tem por objetivo principal evitar a transmissão para o concepto. OBJETIVO: Avaliar estudos que abordam a assistência da equipe de enfermagem diante do manejo da sífilis durante a gestação. MÉTODOS: Buscou-se pesquisas bibliográficas nas bases da Literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), National Libbray of Medicine (PUBMED), Scientific Eletrônico Library Online (Scielo) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) com artigos publicados em português, inglês ou espanhol publicados no período entre 2017 a 2024. Foram excluídos os estudos que não correspondiam à pergunta da pesquisa nesse período. As buscas aconteceram entre Janeiro a junho de 2024. RESULTADOS: Obteve-se uma amostra final de 40 artigos. A leitura dos artigos na integra foram realizadas por meio de concordâncias analisando as entrelinhas do texto sobre sífilis na gestação. Dos 40 artigos vistos, 20 foram publicados em 2017, 3 foram publicados em 2018, 4 foram publicados em 2019, 7 foram publicados em 2020, 2 foram publicados em 2023, 4 foram publicados em 2024. No que se refere ao método utilizado dos estudos analisados para revisão, 25 eram estudos de literatura, 5 revisões sistemáticas, 5 estudos randomizados controlados e 5 estudos de intervenções, divididos na área de enfermagem e médica, 30 destes estudos foram publicados no idioma português e os últimos 10 no idioma inglês. CONCLUSÃO: Conclui-se que a sífilis é uma doença com diagnósticos, medidas preventivas e profiláticas bem protocolados, porém com elevado número de casos de sífilis gestacional e da sífilis congênita. Esse desfecho demonstra erros na assistência à saúde da mulher e ao pré-natal, apontando como desafios a precariedade dos serviços de saúde, as condições particulares de cada mulher, a rede de apoio, condições socioeconômicas e de vulnerabilidade e também dificuldades na adesão ao tratamento. A capacitação continuada dos profissionais baseado nos protocolos de manejo nacionais é primordial.