Introdução: A apendicite é uma inflamação do apêndice vermiforme que pode afetar indivíduos de todas as idades, requerendo tratamento local e sistêmico e necessitando de agilidade em seu diagnóstico e manejo, devido ao risco de infecção generalizada. O papel dos profissionais de enfermagem em identificar os sinais e sintomas iniciais é imprescindível no manejo e desfecho da doença, poupando o paciente de maiores complicações e intervenções cirúrgicas. Objetivo: Analisar e descrever o papel da assistência de enfermagem a pacientes com apendicite em serviços de emergência. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com coleta de dados realizada entre os meses de abril a maio de 2024, nas plataformas PubMed e Scopus, através do cruzamento dos descritores: appendicitis, emergencies e nursing care, utilizando o conectivo AND. Foram incluídos estudos dos últimos 5 anos, disponíveis na íntegra, em português, inglês e espanhol e excluídos artigos publicados e pagos. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Inicialmente foram encontrados 109 estudos, onde de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, 5 artigos foram incluídos na amostra final. Segundo a literatura, a apendicite aguda é uma das emergências abdominais mais comuns, com um grande potencial de agravamento se não for abordada da forma correta. Seu manejo consiste inicialmente na identificação dos sinais e sintomas, que em serviços de emergência é realizado pelo enfermeiro da triagem, que sendo a primeira linha de contato desse paciente com o serviço hospitalar tem papel fundamental no desfecho do caso, pois cabe a ele identificar a clínica correspondente a este tipo de infecção e ditar o tempo de espera para atendimento, que para alguns pacientes em estado agudo, é mínimo. Sendo assim, a assistência de enfermagem ao paciente com apendicite envolve avaliação rápida dos sintomas, monitoramento contínuo dos sinais vitais, administração de analgésicos e antibióticos, preparo pré-operatório, cuidados pós-operatórios focados na recuperação e prevenção de complicações, além de educação sobre cuidados domiciliares e sinais de alerta. Conclusão: A assistência de enfermagem é crucial no manejo da apendicite, envolvendo identificação dos sinais e sintomas, monitoramento e administração de medicamentos. A competência e o pensamento crítico desses profissionais são determinantes para melhorar os desfechos dos pacientes, minimizando riscos e otimizando o tratamento.