INTRODUÇÃO: No Brasil, o Programa Nacional de Imunização (PNI) exerce um papel fundamental na saúde pública, haja vista que atua na prevenção de doenças imunopreveníveis e na promoção à saúde da população. Nesse contexto, a capacidade de liderança e gestão do enfermeiro é fundamental para a integração do PNI às dinâmicas epidemiológicas e às necessidades emergentes de saúde pública. Nesse viés, a autonomia do enfermeiro fortalece a eficiência operacional do programa, além de contribuir significativamente para o alcance das coberturas vacinais preconizadas pelo Ministério da Saúde, consequentemente resultando na redução das taxas de morbimortalidade das doenças supracitadas. OBJETIVO: Descrever a percepção de acadêmicas de enfermagem acerca da atuação do enfermeiro gestor do PNI. MÉTODO: Trata-se de um relato de experiência vivenciado durante o estágio obrigatório no Programa Nacional de Imunização do Estado de Alagoas, no período de março a abril do ano de 2024. RESULTADOS/DISCUSSÃO: Verificou-se que os enfermeiros do Programa Nacional de Imunização (PNI) detêm ampla autonomia na gestão de processos, equipes e resolução de conflitos. Esses profissionais desempenham um papel fundamental na coordenação e orientação das atividades de imunização nos 102 municípios do estado, evidenciando uma administração eficaz e competente. Esses enfermeiros gestores também conduzem visitas de inspeção para identificar e abordar oportunidades de melhoria, promovendo assim uma contínua elevação na qualidade dos serviços prestados. Foi possível prestar assistência mútua no planejamento e execução de capacitação dos profissionais que atuam nas salas de vacinas, com foco na atualização sobre o calendário nacional de imunização, ministrada em Colônia de Leopoldina, um dos municípios contemplados. Outrossim, foram realizadas reuniões online com os coordenadores municipais, visando a disseminação das atualizações das notas técnicas emitidas pelo Ministério da Saúde, garantindo a uniformidade e qualidade nas práticas de imunização. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Evidencia-se que a autonomia do enfermeiro é notável pela excelência, habilidade e mérito em suas atribuições frente à gestão do PNI, sendo observadas a partir de vivências acompanhadas durante o período de estágio. Sendo assim, os objetivos foram contemplados, por isso, recomenda-se a continuidade da experiência na gestão da matriz curricular dos cursos de graduação em enfermagem, a fim de perpetuar a sua pertinência.