Introdução: A adoção ao tratamento em atenção domiciliar, conhecido como Home Care, tem se expandido como uma alternativa aos cuidados hospitalares, oferecendo conforto e individualidade ao paciente. Objetivo: Revisar a literatura sobre os desafios enfrentados ao implementar estratégias eficazes para o controle de infecção em contextos de atenção domiciliar, visando melhorar a qualidade e segurança dos cuidados prestados aos pacientes em casa. Método: Consiste em uma revisão de literatura integrativa, com uma avaliação reflexiva, descritiva e qualitativa. Foram utilizados 15 artigos científicos publicados na íntegra, disponibilizados gratuitamente nas bases de dados nos periódicos: biblioteca digital Scientific Electronic Library Online (Scielo), Wiley Online Library, Journal of the American Medical Informatics Association (JAMIA), Brazilian Journal of Health Review (BJHR), National Institute of Health (NIH). Utilizando os descritores “Controle de infecção”, “Cuidado domiciliar” e “Assistência de enfermagem”, foram incluídos artigos em língua portuguesa e língua inglesa, com dimensão temporal de 2013 a 2023. Resultados/discussão: A literatura evidência a importância da atenção domiciliar (AD) como estratégia de cuidado à saúde, destacando sua capacidade de desinstitucionalizar o tratamento e promover o autocuidado, reduzindo as hospitalizações. Contudo, vale ressaltar a dificuldade em aplicar ao contexto domiciliar as medidas preventivas elaboradas para o meio hospitalar, pela individualidade socioeconômica e ambiental de cada paciente. Dessa forma, é utópico padronizar para todos os casos, um protocolo normativo para o Controle de Infecção Domiciliar, mas para ser possível, é necessário maior investimento e estudo sobre os principais fatores de risco das infecções domiciliares, e a partir desses fatores, criar um protocolo que seja efetivo para o Home Care. Considerações finais: O estudo utilizou a técnica Delphi para identificar competências necessárias aos enfermeiros nesse contexto, revelando a necessidade de maior formação e regulamentação específica para garantir um ambiente seguro. A discussão enfatiza a é crucial reconhecer a necessidade de investimentos em vigilância. A adaptação contínua de protocolos e a conscientização sobre práticas de biossegurança são fundamentais, promovendo assim uma melhor qualidade de vida e reduzindo riscos de complicações decorrentes de infecções domiciliares.