Introdução: Enfermagem forense (EF) é uma especialização que envolve saúde a vítima de violência e abuso sexual, investigação, coleta de dados e preservação de vestígios. No Brasil o reconhecimento dessa área da enfermagem se deu no ano de 2011, porém em 2017 foi estabelecido as competências do enfermeiro forense, conforme o Conselho Federal de Enfermagem. Dessa forma, a enfermagem é a porta de entrada de uma unidade básica de saúde, como também do hospital, por isso que além de cuidar, a EF tem a autonomia de reconhecer, coletar, preservar a vítima/paciente de situações como violência sexual, doméstica, trauma entre outras habilidades. Objetivo: Analisar na literatura a importância da assistência do enfermeiro especialista na área forense frente a vítimas de abuso sexual e violência. Método: Trata-se de uma revisão qualitativa narrativa da literatura, onde foram realizada busca em bases de dados como: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). Foram utilizados os seguintes descritores: “Enfermagem forense”, “Abuso sexual” e “Assistência de enfermagem”, com recorte temporal do ano de 2019 a 2024, disponível na íntegra, em português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão, artigos duplicados ou que não contemplassem a temática. Resultados e Discussão: Compuseram 05 artigos a amostra final deste estudo. Evidenciou-se que a especialização na área de Enfermagem forense e a educação permanente nas instituições, seria o diferencial para o trabalho do enfermeiro, já que trabalham na linha de frente da emergência. Somado a isso suas competências estão voltadas para coleta de informações por meio de fotos e documentos, preservação de vestígios, lesões corporais, relatórios e pareceres para o poder judiciário. Com base na percepção, uma abordagem adequada e ativa evita erros, proporcionando sobretudo o bem-estar. Considerações finais: No presente estudo, demonstrou-se o quanto é importante o papel do enfermeiro forense na assistência/atendimento de qualidade e completa às vítimas de violências, seja ela sexual, física e psicológica. Ademais, vale ressaltar a confiança do paciente com o enfermeiro para uma boa coleta de vestígios, minimizando a vítima ter que repetir cenas do que aconteceu a outros profissionais, evitando assim o constrangimento e possibilitando amparo e apuração do caso mais rápido.