INTRODUÇÃO: A assistência paliativa é fornecida por uma equipe multiprofissional, com os enfermeiros desempenhando um papel central. Seu objetivo principal é proporcionar uma melhor qualidade de vida para os pacientes que lidam com doenças graves e para seus familiares. O foco principal desse cuidado é proporcionar uma vida de melhor qualidade para o paciente em estado terminal, reduzindo seu sofrimento e priorizando seu bem-estar. OBJETIVOS: Analisar o papel do profissional de enfermagem na assistência a paciente eleitos aos cuidados paliativos. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, os dados obtidos foram a partir do banco de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), aplicado os seguintes filtros: Idioma (Português, Inglês e Espanhol); base de dados (BDENF, LILACS, MEDLINE); período de publicação 2019 a 2024; textos completos e gratuitos. Para tanto, foi utilizado o operador booleano “AND” relacionado aos descritores “Cuidados paliativos”, “Terminalidade da vida” “Enfermagem”, resultando em 2.106 trabalhos. Ao final, foram selecionados 40 artigos para análise, dos quais 03 artigos foram incluídos neste estudo. RESULTADOS: Indivíduos em estágios avançados sofrem com sintomas debilitantes e para controlar esses sintomas é necessário um cuidado integral. O manejo desses sintomas é complexo e exige que os enfermeiros adotem uma abordagem abrangente que inclua tanto o conforto físico, como o alívio da dor, quanto o apoio emocional. Essa abordagem deve focar na individualidade e nos desejos do paciente. Portanto, é evidente a necessidade de enfermeiros capacitados que busquem por uma formação contínua em cuidados paliativos além disso é preciso que os profissionais saibam exercer atribuições voltadas para orientação, tratamento e suporte emocional para que seja possível impulsionar uma boa qualidade de vida promovendo conforto e dignidade aos pacientes em estágios terminais. CONCLUSÃO: Após as análises, é possível evidenciar que a assistência dos profissionais de enfermagem nos cuidados paliativos possui uma competência técnica atrelada a empatia e formas holísticas. Somando-se a isto, é necessário que os enfermeiros permaneçam em uma formação continuada para que os serviços ofertados se voltem cada vez mais para o bem-estar do paciente terminal.