A atenção primária à saúde é a principal porta de entrada do Sistema Único de Saúde, por isto, casos de urgência e emergência são vivenciados pelos profissionais que trabalham neste âmbito, no entanto a escassez de capacitação nessa área da enfermagem pode comprometer o atendimento e ocasionar inúmeras transferências, em que dependendo da situação poderia ser solucionada na própria Unidade Básica de Saúde. Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da atenção básica e do enfermeiro no atendimento de agravos neste nível de atenção à saúde, assim como retratar a necessidade de que esses profissionais sejam capacitados para atender urgências e emergências que possam vir a se deparar na realização do seu trabalho. O estudo de abordagem qualitativa, foi desenvolvido por meio de revisão bibliográfica em artigos, teses, dissertações e portarias, publicados por autores das áreas da saúde, e legislações. Os documentos foram obtidos por meio de periódicos do Google Acadêmico, PubMed e Scielo. A portaria nº 2.048/2002 estabelece que a Unidade Básica de Saúde é "elemento" pré-hospitalar fixo que tem a função de atender aos usuários com agravos agudos oriundos de natureza clínica, traumática, psiquiátrica e obstétrica e estabilizar o usuário para que seja encaminhado para a atenção secundária ou terciária. Entender as determinações da política nacional de urgências é essencial, visto que somente assim o enfermeiro toma ciência que a atenção básica também é lugar de atendimento em casos de urgências e emergências, diminuindo a recusa ao atendimento e superlotação de Unidades de Pronto Atendimento e hospital.