INTRODUÇÃO: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que acomete crianças na primeira infância associado a padrões repetitivos e restritos de comportamento, e dificuldade na comunicação e interação social. Nesse sentido, o brincar é visto como um exercício imprescindível para o desenvolvimento das potencialidades infantis, sendo uma ferramenta lúdica que permite a ampliação do acervo comunicativo e comportamental desses infantes, a medida em que também possibilitam o amadurecimento cognitivo, imaginativo, social, emocional e psicológico desses. OBJETIVO: Relatar  experiência acerca de uma ação com crianças com TEA em uma cidade Cearense. MÉTODOS: Pretende-se descrever as  atividades desenvolvidas durante uma ação promovida pela secretaria de saúde do municipio de Acaraú e a turma de residentes multiprofissionais com ênfase em Saúde da Família e Comunidade da Escola de Saúde Pública do Ceará, às crianças com TEA. A ação foi intitulada de   “dia D sensorial”, com ocorrência  em um espaço amplo, com ventilação natural em uma manhã de abril de 2024, com a participação de colaboradores da secretaria de saúde do município, profissionais residentes , pais, cuidadores  e crianças com TEA. RESULTADOS: As atividades desenvolvidas junto às crianças com TEA envolvendo o brincar foram divididas por estações, sendo estas definidas pela a experiência sensorial e o desenvolvimento motor estimulado em cada brincadeira. Dentre estas, haviam dança com bambolês, onde a criança era estimulada a equilibrar o bambolê movimentando em torno de seu corpo; bolinha no balde, estimulando o jogar de bolinhas em diferentes distâncias; tapete sensorial, proporcionando o estimulo as diferentes texturas; teatro de fantoches com a inserção do lúdico e imaginário das crianças no contar de histórias. Desta forma, ressalta-se o brincar como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento das crianças, pois busca estimular e acolher cada uma com suas particularidades e formas de brincar. Neste tocante, torna-se imprescindível que os profissionais envolvidos sejam capacitados para direcionar brincadeiras e oferecer instruções sucintas para compreensão das brincadeiras, considerando os interesses individuais de cada criança. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Vivências como esta,  que abordem a ludicidade, abrangendo o ensino, estímulos sensoriais e comunicativos, devem ser cada vez mais realizadas, possibilitando troca de afetividade, desenvolvimento de papéis e limites.