O seguinte estudo de caso realizado no município de Santa Inês, no estado do Maranhão, examinou as anomalias congênitas e seus tipos, registradas em 2023 por meio das Declarações de Nascidos Vivos (DNVs) que foram coletas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e DATASUS. A partir dessa análise, foram identificados doze (12) casos de anomalias entre mil trezentos e sessenta e um (1361) nascidos vivos, que incluíram tipos como: hidrocefalia, hermafroditismo, ausência congênita da mão e antebraço, deformidades congênitas no pé, espinha bífida, fístula do reto e do ânus e isomerismo dos apêndices. Com o objetivo de identificar o motivo das incidências encontradas no município, foi observado que a falta de prevenção durante o pré-natal são exemplos de causadores dessas anomalias. Além disso, a ausência de recursos locais e a necessidade de encaminhamento para Centros Especializados aumentam os custos para o Poder Público e as famílias, e corroboram nos desafios significativos da prevenção das anomalias. Ademais, a pesquisa ainda destaca a urgência de políticas públicas focadas principalmente na prevenção e no acompanhamento dessas malformações, além de conscientizar a sociedade, em especial o público de gestantes, a respeito dos possíveis fatores de risco. A pesquisa conclui, portanto, a importância em conhecer a incidência dessas malformações a fim de fortalecer os programas de pré-natal já criados, que visem promover campanhas educativas e de conscientização durante o pré-natal e investir em maior capacitação dos profissionais de saúde para a detecção precoce e suporte adequado às famílias afetadas, contribuindo assim na redução dos óbitos e melhorias da saúde infantil.