INTRODUÇÃO: Por ser um ambiente onde existe riscos de transmissão de infecção pelos procedimentos que são realizados, o Centro Cirúrgico (CC), de acordo com a Portaria nº 1884/92, é classificado como uma área crítica. Nesse sentido, uma das maneiras eficazes para minimizar os riscos aos quais os trabalhadores e os pacientes estão expostos, consiste na utilização correta dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e na adesão rigorosa aos protocolos. OBJETIVO: Relatar a experiência vivida por acadêmicos do 5º período do curso de Enfermagem da Universidade Federal do Piauí durante visita ao Centro Cirúrgico de um hospital público. MÉTODO: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência, vivenciado durante a prática hospitalar da disciplina de Enfermagem nas Cirurgias em uma instituição de saúde localizada na cidade de Teresina- PI, no mês de junho de 2024. RESULTADOS: A experiência vivenciada baseou-se na observação do ambiente, das atividades exercidas pela equipe de enfermagem, da utilização de checklists para cirurgia segura e dos protocolos de segurança adotados pelos profissionais de saúde. A estrutura das salas correspondia ao que foi apresentado teoricamente, principalmente quanto ao espaçamento, materiais e tecnologias empregadas. No entanto, algumas inconsistências foram notadas, especialmente no que se refere a falhas no uso de EPIs e na utilização de adornos e sapatos abertos, conflitando com o que foi visto na teoria em sala de aula. Além disso, observou-se que o ckecklist de cirurgia segura não foi realizado em voz alta, comprometendo a verificação dos pontos críticos da assistência durante o processo cirúrgico. Adicionalmente, o barulho excessivo na sala de cirurgia chamou a atenção dos alunos, uma vez que os profissionais conversavam em voz alta sobre assuntos diversos, e até ouviam música, contrastando com a expectativa de um ambiente calmo e focado, adequado à criticidade da área cirúrgica. CONCLUSÃO: Observou-se, em alguns pontos, discrepância entre teoria e prática. Dessa forma, ressalta-se a importância de seguir rigorosamente os protocolos de segurança para minimizar riscos e garantir a segurança do paciente. Além disso, destaca-se também a utilização de ferramentas tecnológicas, como aplicativos móveis e plataformas digitais, como meios de disseminação de informações acerca dos protocolos de segurança, e de monitoramento da adesão dos profissionais às boas práticas de assistência.